Quando se fala em domar animais, o que vem em sua mente? Bichinhos fofinhos ou animais grandes e selvagens? Há quem use jaulas para isso, varinhas mágicas ou até mesmo o amor. Você vai conhecer histórias chocantes de domadores.
A ideia desse conteúdo é citar algumas histórias de domadores de animais selvagens de todos os tipos e portes, porém, sem ficarmos preso ao número que é apresentado. Vamos ter histórias sem finais felizes também, entendeu? Veja só cada um desses domadores.
Roy Horn (Estados Unidos)
Roy Horn faz parte da dupla de mágicos com Siegfried. Ele usava e abusava dos animais selvagens em suas apresentações. No entanto, em 2003, algo deu errado. E isso foi em um dos maiores hotéis de Las Vegas, chamado de Mirage.
Após o início da apresentação, o tigre branco, que ficou mundialmente conhecido como Mantacore, abocanhou o Roy. O animal mordeu o lado direito do pescoço dele e arrastou o homem pelos bastidores. Roy foi solto, mas se machucou bastante.
Roy viveu os próximos anos com sequelas do ataque até morrer em 2020, aos 75 anos. E foi a partir desse fato que as leis começaram a ser mais rígidas nos Estados Unidos e em outros países. Até em zoológicos. Mas, isso não impediu novas apresentações e novos ataques.
Maksim Orlov (Rússia)
A notícia pode parecer que vem de muito tempo, mas não. Ela é de apenas alguns dias atrás. Isso porque na Rússia é permitida a apresentação com leões e leoas, o que não acontece em toda parte do mundo. De todo modo, o acontecimento foi na cidade de Novosbirsk.
A ação foi filmada e divulgada na internet, sendo que em pouco tempo conseguiu milhares de acessos. O que dá para ver são duas leoas, chamadas de Vega e Santa, que atendem aos comandos do domador, o Maxim Orlov.
O problema é que um dos seus sinais feitos com a vareta não funcionou bem. Vega avança e morde a perna do apresentador. Mesmo assim, o domador continuou o show. Aí, a leoa atacou novamente. O domador teve apenas ferimentos leves, apesar dos sustos.
Steve Irwin (Austrália)
Por ter sido um apresentador de TV e exibicionista, você já deve ter ouvido falar dele. Pena que não está mais entre nós para contar os fatos e apresentar novos capítulos. O Sthephen Robert Irwin ficou conhecido como “O Caçador de Crocodilos”.
Ele foi um australiano que era expert em animais selvagens. Depois, se tornou celebridade televisiva com o seu programa de TV, que era apresentado por ele e pela esposa. Ainda foi dono de um zoológico antes de morrer.
Irwin morreu em 2006, quando tinha 44 anos, ao ser atingido por uma raia. Ele deixou dois filhos, a Bindi e o Robert, ambos aparecem de vez em quando na TV em contato com os animais, mas nada perto do que o pai fazia.
Ocean Ramsey (Estados Unidos)
Para muita gente, ela é modelo de fotografias marítimas. E, de fato, as imagens que ela tira embaixo da água são incríveis. Por outro lado, há quem diga que não se pode domar um tubarão branco, né.
Bom, deixando para trás as amarras, o que temos é o caso da Ocean, que tem um nome lindo, ligado ao oceano, como se fosse proposital. O que ela faz nada mais é do que manter o bom apreço pelos animais selvagens do mar, como os tubarões brancos.
Além de nadar lado a lado com as feras das águas salgadas, ela também gosta de surfar e mergulhar na praia. Uma das perguntas que mais impressiona é como ela ainda não se machucou, afinal, corre um grande risco cada vez que entra no mar.
Marlice van Vuuren (Namíbia)
Bom, como você viu acima, as mulheres também adoram ter uma atividade arriscada, né. No caso de domar animais selvagens não seria diferente. E agora quem vem provar isso é a Marlice, que é da Namíbia e sempre teve contato com os animais de lá, da África.
Mas, domar guepardos parecia ser algo bastante prazeroso para ela, por menos que você acredite, viu. Para quem vai visitar o Naankuse Wildlife Sanctuary, no país dela, a Marlice sempre faz umas apresentações com os guepardos.
Ela já contou para vários jornais internacionais que foi criada no país e aprendeu com os país a lidar com o bicho. Os pais são donos da Harnas Wildlife Foundation, que cuida de animais selvagens. Hoje, ela se diverte e diverte os visitantes que passam por lá.
Tippi Degré (Namíbia)
Essa talvez seja a história que mais vai impressionar você aqui no texto. Tippi Degré é conhecida hoje em dia por participar de vários festivais sobre cinema ambiental, sobre a vida selvagem e tudo mais. Ela é uma mulher francesa, que viveu na selva da Namíbia por anos.
É considerada hoje uma indogo. Aos 10 anos, ela escreveu um livro e mais tarde lançou um filme, onde foi a protagonista. Também se tornou apresentadora de TV e de documentários. Mas, o que pouca gente sabe é que desde cedo foi chamada de “Mogli da vida real”.
Nascida em 1990, ela teve como melhores amigos da infância um leopardo e um elefante. Os país são fotógrafos da vida selvagem (Alain Degre e Sylvie Robert), que incentivavam a menina. Ela não é bem uma domadora de animais, mas bem que poderia ser, né.
Werner Freund (Alemanha)
Freund era o homem que vivia com lobos. Ele morreu em 2014. Porém, tem uma história que merece estar aqui. Ele era bem louco porque vivia em matilhas de lobos, sendo chamado, muitas vezes e carinhosamente, de “Lobo Alfa”.
O que quase ninguém sabe é que antes de passar a dedicar a vida para esse fim, inclusive dividindo as refeições com os lobos, ele era paraquedista. Porém, deixou a carreira militar para trabalhar no Zoológico de Stuttgart, na Alemanha.
E foi lá que conheceu os lobos, o qual criou um vínculo especial. Portanto, não era um domador de animais selvagens, como os mágicos de circo. Mas, precisava saber lidar e se comunicar com eles. E fez isso tão bem que criou uma própria reserva para os lobos.
Mark Dumas (Canadá)
Talvez ele seja o único homem do planeta que pode e consegue se deitar com um urso polar. Ou até mesmo nadar com eles. Ele tem imagens colocando a cabeça dentro da boca de um urso como esse, acredita? Se o assunto é loucura total, Dumas nos representa.
Apesar de os ursos polares sempre serem vistos como amigáveis, ainda mais em propagandas da Coca-Cola, você sabe que eles são bem selvagens, não é? Eles podem caçar humanos, matar humanos, comer humanos, viu.
Mas, Mark é um treinador destemido, que se apegou ao seu pet de 360 quilos e a trata como animal de estimação. O nome dela é Agee e Mark diz que ela é muito ciumenta e não deixa ninguém chegar perto dele. E você, arriscaria?
Kevin Richardson (África do Sul)
É isso mesmo que você leu, amigos. O nome dele é Kevin Richardson. Ele é conhecido como o “Encantador de Leões”. Kevin diz que aprendeu a lidar com os animais selvagens sozinho e criou um método: o amor, que é usado para treinar os bichos, fora das jaulas e correntes.
Nas redes sociais, ele tem várias fotografias dormindo com as feras, abraçando hienas, nadando com leoas e muito mais. Ele diz que não aconselha isso para ninguém, mas que sabe identificar quando os bichos estão felizes, tristes ou nervosos. É um homem bem louco, né.
No entanto, não podemos fazer vistas grossas. Saiba que há algum tempo uma mulher de 22 anos foi morta por uma leoa no santuário do Kevin. A vítima estava na Reserva de Dinokeng, perto de Pretória, quando a leoa atacou a visitante.
Dave Salmoni (Canadá)
Mais um canadense na lista é o Dave. O diferencial dele não está necessariamente nas manobras ou espetáculos que ele apresenta. Mas, Dave é alguém que sabe lidar com animais selvagens porque aprendeu isso desde cedo.
Quando ainda era aprendiz de treinador de animais, ele foi atacado por um leão bongo. Mas, se recuperou logo e mais tarde ajudou a reintroduzir os tigres-de-bengala em seus habitats naturais. O trabalho dele foi tão importante que foi documentado pelo Discovery Channel.
Agora, ele passa ao menos 3 meses do ano na África para produzir sempre novas cenas e documentários para o canal de TV que o acolheu. É visto como um dos mais experientes produtores de TV e adestradores de animais do mundo.
Ettore Weber (Itália)
A gente vai terminar com o conto sobre Weber porque ele foi sim um domador incrível, porém, sem um final feliz. O italiano trabalhava no circo da família Orfei, um dos mais tradicionais do país, quando foi atacado por 4 tigres e acabou sendo morto.
O artista se descuidou durante um ensaio. Para o jornal da época que citou a matéria, o La Gazzetta de Mezzogiorno, os animais brincaram com o corpo do Weber por 30 minutos. Ele tinha 61 anos e até o serviço de emergência chegar não resistiu aos ataques felinos.
