O Rock in Rio é um festival de música que existe desde 1985. Ele foi criado por Roberto Medina é hoje é conhecido como o segundo maior festival de música do Planeta. A primeira edição aconteceu no Rio de Janeiro. Em 2004, se tornou internacional ao ser realizado em Portugal.
O evento não acontece todos os anos, mas de forma periódica. No Brasil, ele contou com edições em 1985, 1991, 2001, 2011, 2013, 2015, 2017, 2019 e está previsto para 2022. Já teve 8 edições em Portugal, 3 na Espanha e uma nos Estados Unidos.
O mapa astral da primeira edição do Rock in Rio
Vamos começar a lista de curiosidades falando da primeira edição do evento. Lá no ano de 1985 havia um boato de que o vidente Nostradamus tinha previsto a morte de milhares de jovens em um grande encontro que aconteceria na América do Sul.
Logo, o evento que se tornou grande desde o projeto se tornou alvo dessa insinuação. Para desmistificar o boato, a organização contratou um astrólogo para fazer o mapa astral do festival, que não teve casos de milhares de mortes como muita gente pensou que teria.
Na verdade, se a gente for estudar a astrologia do Rock in Rio a gente pode ver que o evento realizado entre 11 e 20 de janeiro foi uma aposta que deu certo porque contou com ícones da música internacional. Quem conhece a música “Love of My Life” sabe do que estamos falando.
Os cuidados com a saúde da banda Whitesnake
O fato curioso, que também vem da primeira edição, é que uma banda chamou a atenção pelos cuidados com a saúde que teve. A banda Whitesnake contratou um personal trainer, um coreógrafo, um nutricionista e um massagista para cuidar de todo elenco.
Aliás, eles ficaram conhecidos também por não terem ingerido uma única gota de álcool durante os dias de shows, o que impressionou todos porque o evento é regado de bebida. Tanto é que a multidão toda do Rock in Rio consumiu 1,6 milhão de litros de cervejas.
E já que estamos falando de dados surpreendentes, saiba que naquela edição, o Mc Donalds anunciou que havia vendido 58 mil sanduíches durante os dias de shows, acredita? Foi sem dúvidas um dos eventos que mais deu certo no ano todo.
O sino de 1 tonelada da banda AC/DC
Outra curiosidade da primeira edição é algo que já era esperado. A banda AC/DC tem uma música muito conhecida que se chama “Hell’s Bells”. Logo, faz alusão a um sino. E eles optaram por trazer um sino de 1 tonelada na mala para o Brasil.
Porém, devido ao peso, a estrutura não aguentou e cedeu. O que eles fizeram foi buscar a alternativa de conseguirem uma réplica em gesso. E essa sim foi usada no show para interpretar uma das músicas de mais sucesso da banda.
Para quem acha que nunca ouviu a música, ela começa com um badalar de um sino e segue com uma introdução para chegar até o clássico estilo de Back in Black. É a primeira música desse álbum e foi escrito por vários integrantes da banda.
O Prince na segunda edição do Rock in Rio
O cantor americano Prince morreu em março de 2016 aos 57 anos. O que pouca gente sabe é que ele veio ao Brasil uma única vez e foi justamente na segunda edição do Rock in Rio. O que chama a atenção foi as exigências que ele fez para se apresentar no evento.
Ele foi a principal atração da primeira noite da edição, que foi no estádio do Maracanã. E no fim do evento, ele foi considerado a segunda maior atração, atrás apenas do Guns N’ Rose. Ele chegou no dia do show com 2 horas de atraso e a espera valeu a pena, dizem as pessoas.
Tocou Something Funky e Purple Rain, além de covers de Aretha Franklin. Sobre as exigências, há quem diga que ele pediu 700 toalhas brancas e uma passagem pelo corredor de acesso ao palco sem cruzar com qualquer pessoa. E a mídia ainda disse que ele teve caso com uma garota de 16 anos.
Os seios da cantora Cássia Eller na terceira edição
Se a gente chegar até a terceira edição do evento, que foi em 2001, o que vamos ter como curiosidade é o fato de que os seios da cantora Cássia Eller ficaram à mostra. Mas isso foi proposital, está bem? Ela chocou a plateia ao fazer isso durante a música “Come Together”.
Vale dizer que essa era uma espécie de tradição da cantora, que sempre foi vista como muito rebelde. A atitude provocativa mais tarde viria a trazer homenagens. Por exemplo no tributo a ela no Rock in Rio de 2015, outras artistas fizeram o mesmo ato:
- Tacy de Campos;
- Zélia Duncan;
- Mart’nália;
- Lan Lan.
No mesmo ano, o cantor Carlinhos Brown não fez o mesmo sucesso da amiga cantora. Ele foi avacalhado pelo público. O mesmo havia acontecido com o Lobão, na edição anterior, que ficou no palco por apenas 6 minutos, sendo a sua menor apresentação da vida.
A primeira internacionalização do Rock in Rio
Dando um pulo no tempo, vamos para 2004, quando aconteceu o primeiro Rock in Rio fora do país. Isso foi em Lisboa, Portugal. O evento que também teve sucesso contou com a participação de Alicia Keys, Metallica e Black Eyed Peas.
O evento durou por 6 dias e reuniu quase 400 mil pessoas. A repercussão chegou a 60 países. Os shows foram no Parque da Bela Vista, em mais de 250 mil metros quadrados e com vários palcos organizados entre o principal, o de raízes e eletrônico. Outra edição de sucesso foi:
- Rock in Rio Lisboa II (Guns N’ Roses, Roger Waters, Shakira, Ivete Sangalo)
Na primeira edição foram mais de 70 atrações, 120 horas de espetáculo e mais de 660 mil euros arrecadados para a instituição Plan International-Childreach. No primeiro dia, quem tocou foi Paul McCartney. Entre os brasileiros que estiveram lá, Gilberto Gil, Charlie Brown Jr. e Ivete Sangalo.
O Bruce Springsteen no Rock in Rio
A gente também quer trazer algumas curiosidades que não são assim tão positivas. Apesar de que as primeiras edições do Rock in Rio são consideradas as melhores aqui no Brasil, saiba que nos outros eventos também tivemos algumas boas apresentações.
Em 2013, por exemplo, o Bruce Springsteen foi quem fez a edição não ser a pior de todas. Chamado de “The Boss”, ele tocou durante 3 horas e deixou o público todo extasiado. Inclusive, mesmo quem não o conhecia disse que gostou daquela apresentação.
Outra curiosidade desse ano é que a organização do evento não colocou fé na banda californiana “Offspring”. Então, colocaram eles no Palco Sunset, que era dedicado a shows menores e de experimentação. Porém, eles tocaram hits que animaram muito o povo.
A possível última edição do Rock in Rio
No ano de 2017, muita gente acreditava que não teria mais Rock in Rio e, portanto, aquela poderia ser a última chance de curtir o evento. Isso acabou sendo bom do lado da mídia porque fez com que os shows estivessem lotados.
Só para ter uma ideia, o The Who fez uma participação cantando Behind Blues Eyes, My Generation e Bargain. Os fãs ficaram loucos com o show. Outro fato bacana desse ano é que a banda Maroon 5 conseguiu espaço no palco principal porque Lady Gaga desistiu de participar.
- Mas, após 2017 houve a edição de 2019
- E já tem o anúncio que vai haver mais uma em 2022
Do lado brasileiro, a Ivete Sangalo foi quem esteve nesse palco no primeiro dia de evento. Quer mais uma curiosidade? Pabllo Vittar tocou no Palco Sunset, assim como Fernanda Abreu e Céu. Outra novidade é que o evento foi transferido para o Parque Olímpico do Rio de Janeiro.
Os cancelamentos de artistas no Rock in Rio
Para fechar o texto, você sabia que vários artistas famosos que eram esperados cancelaram suas apresentações no Rock in Rio? Os motivos são os mais variados, é verdade. No entanto, isso prova que ainda que seja um evento de muito destaque nem todo mundo faz de tudo para estar aqui. Veja alguns!
- Megadeth no Rock in Rio de 2019;
- Cardi-B no Rock in Rio de 2019;
- Lady Gaga no ano de 2017;
- Van Halen no Rock in Rio de 2013;
- Jay-Z no Rock in Rio de 2011;
- Barão Vermelho no Rock in Rio de 1991;
- Snap no Rock in Rio de 1991;
- Robert Plant no Rock in Rio de 1991;
- Def Leppard no ano de 1985.
E vale trazer a curiosidade para o fato de que em 2001 muitas bandas nacionais desistiram de se apresentar por uma espécie de revolta. Isso porque eles criaram um boicote devido ao fato de não terem direito a passagem de som. Entraram na jogada as bandas O Rappa, Cidade Negra, Raimundos, Skank, Charlie Brown Jr. e Jota Quest.
