É realmente uma história bizarra e que tem um final diferente do que se espera. A história é totalmente verdadeira e aconteceu nos Estados Unidos. A mãe é Casey Garcia e a filha dela tem apenas 13 anos. Os motivos pelos quais levaram a mãe a fazer isso, você entende abaixo.
Afinal de contas, não é todos os dias que uma mãe tenta se passar pela filha. Só que isso tem uma explicação que pode fazer sentido para você também: Garcia queria provar o sistema de segurança do colégio da filha, já que no país existem vários casos de tiroteios escolares.
Os casos de mães que se passam por filhas
Entre o mundo das curiosidades, você pode ter ouvido falar sobre alguma história assim: de uma mãe que se passou ou tentou se passar por uma filha. Há motivos hilários para isso, como para entreter o público ou para mostrar a juventude da mãe.
No entanto, nesse artigo, você vai ver uma história que também é real só que com um motivo bem mais certeiro: testar a segurança de uma escola de ensino médio. É isso mesmo. A ideia da mãe foi simples: fingir que era a filha e ver se alguém a barraria.
O resultado impressiona porque a mãe foi descoberta, mas não antes de ter feito até mesmo uma prova em nome da filha. Dá para acreditar nisso? Mais tarde, ela ainda foi presa por várias acusações. Hoje, o vídeo possui milhares de visualizações no Youtube.
Os casos de tiroteios em escolas norte-americanas
Você deve ter lido em algum lugar que não faz muito tempo que os Estados Unidos passaram por um histórico bem triste de tiroteios em escolas, não é? Os últimos acontecimentos são de 2021 mesmo e, geralmente, eles pautam em escolas infantis, com crianças e muitas armas.
Assim, o país está tentando encontrar medidas para inibir e diminuir esses “acidentes”. Com base em estudos feitos pela Education Week, entre os anos de 2018 e 2020 foram mais de 5 dezenas de vítimas dentro de instituições de ensino norte-americanas.
Bom, não precisamos ir muito além disso para entender o que motivou a Garcia a tomar a atitude que você vai ver abaixo, né. O que ela queria fazer nada mais é do que demonstrar a segurança ou a insegurança dos colégios no seu país. E será que deu resultado?
Quem é Casey Garcia
Ela é uma mãe de 30 anos que mora no condado de El Paso, no Texas, um lugar bem conhecido mundialmente. Ela tomou a decisão de provar que conseguiria se passar pela própria filha, a Julie, ao entrar em um colégio da sua cidade.
O colégio em destaque é o Garcia-Enriquez Middle School, onde a menina estuda diariamente. O que ela fez? Ela tentou se vestir como a filha e gravando vídeos foi até a aula. Chegou a tingir os fios do cabelo para ficar mais parecida com a filha e até mesmo máscara facial.
A produção toda teve algum efeito. Isso porque mesmo achando que conseguiria ter sucesso nessa “missão”, mais tarde, ela falou que jamais imaginaria que isso seria tão fácil. Ou seja, a sua ideia conseguiu provar a insegurança da escola. Mas, há mais detalhes.
A escola Garcia-Enriquez Middle School
Essa é uma escola pública dos Estados Unidos, que não era assim tão conhecida como ficou após o caso da Casey surgir na internet. No site, eles passaram a publicar uma mensagem depois dos vídeos e da polêmica. A escola disse que o objetivo é atender e exceder os padrões de responsabilidade para garantir o sucesso dos alunos.
Já sobre o foco da escola, eles dizem que focam em ensinar aos alunos sobre padrões acadêmicos, crescimento social e emocional, além dos valores centrais do campus. Será que nas escolas do Brasil o resultado seria o mesmo?
A chegada da Garcia na escola
Como está no vídeo e nos depoimentos da Casey, logo ao passar pela porta principal de entrada, ela conseguiu circular livremente pelos corredores. Uma professora até que viu ela lá, mas não notou que não fazia parte das alunas da escola.
A professora chegou a dizer algo como “guarde esse celular, menina”. Assim, ela chegou na sala correta e sentou em uma das cadeiras para acompanhar as aulas. Tudo isso foi feito tranquilamente, sem qualquer empecilho de autoridades, professores ou colegas.
Um dos pontos mais curiosos é que ela chegou a fazer uma prova de matemática e apensar com o disfarce do gorro. Mais tarde, ela tirou a máscara que estava usando para comer. Mesmo assim, ninguém a notou como sendo mãe da aluna.
A descoberta da Garcia na escola
Após a sala de aula, a prova e a alimentação, ela ainda transitou pelo pátio, usou os banheiros e chegou a falar com uma amiga da filha, que já havia ido na casa dela. Porém, ela foi descoberta e isso aconteceu bem na última aula, quando outra aluna a viu.
Ou seja, se não fosse o gatilho da aluna, professores não teriam notado o erro. A partir dos burburinhos que aconteceram entre os alunos, a conversa chegou até a diretoria. Assim, a mãe foi levada para a direção e registrou a ocorrência do fato.
No entanto, sem saber o que fazer, a escola liberou a mãe para ir para a casa e suspenderam a Julie por alguns dias. Algo que é quase que “inacreditável”. Agora, o que é óbvio de dizer é que isso também gerou outras consequências.
As consequências para Casey Garcia
Se você achou estranho e até mesmo “antididático” que ela tenha sido liberada sem muita explicação, saiba que a mãe da aluna chegou a ser presa. E nós vamos contar como isso aconteceu. Tudo começou após a viralização dos vídeos que ela publicou na internet.
As gravações somam mais de 10 minutos. Ela ainda diz que foi inconsequente de deixar a filha matriculada nessa escola. A partir disso, começou a receber vários apoios de outros pais, ao comprovar, em vídeos, a falha no sistema de segurança da escola.
Veja um trecho do que ela diz: “a escola estava tão preocupada com o fato de o meu telefone estar desligado que nem prestaram a atenção em quem eu era”. Você concorda ou não com a mãe do FBI?
A prisão de Casey Garcia
A prisão aconteceu decorrente de um terceiro vídeo, que foi postado dias após a entrada dela ne escola. Nesse vídeo, ela mostra a entrada de policiais em sua casa, onde ela foi detida por vários crimes.
Entre eles: invasão criminosa pela entrada na escola, adulteração de registros do governo ao responder a prova e a chamada pelo nome de outra pessoa. Além disso, também teve uma infração de trânsito que não foi muito bem explicada pelas autoridades.
No fim, a emissora de TV WYMT chegou a dizer que ela foi presa por várias acusações acumuladas e só pode sair da cela devido ao pagamento de uma fiança no valor de US$ 8 mil. As medidas das autoridades causaram polêmicas e comentários negativos.
O vídeo da Casey possui mais de 950 mil visualizações no Youtube
O vídeo que foi publicado pela Casey Garcia já possui mais de 950 mil visualizações, sendo que tem quase 7 mil curtidas. Ele está com o título de “going to school as my 13yr old daughter”.
A página dela tem quase 8 mil inscritos, sendo que são apenas 5 vídeos, dos quais os últimos são os que estão ligados ao caso. Além do vídeo da escola, que tem pouco mais de 6 minutos, a gente tem outro onde ela conta como tudo aconteceu e mais um, da polícia na casa dela.
Já os dois primeiros vídeos, considere que são pessoais, ainda que tenha a filha dela, que é mencionada na história toda até aqui. Se você quiser, você pode ver o vídeo na íntegra e, inclusive, descobrir como ela conseguiu se “fingir” de uma jovem de 13 anos.
O que mais Casey disse
Ainda antes da prisão, a mãe da aluna chegou a dizer que “isso é sobre nossos filhos e a segurança deles. Eu estou tentando evitar novos tiroteios em massa”. Para a mãe, a prisão e demais sanções foram injustas.
E durante o discurso, ela lembrou dos últimos atentados que aconteceram nos Estados Unidos, no Tennessee onde houve um morto e um policial ferido. Na época, não havia qualquer vestígio de ligação entre os crimes.
Outro caso de mãe que se passou pela filha e ajudou a prender um pedófilo
Só para concluir o texto e complementar o que a gente falou lá na introdução, vamos considerar aqui um ponto importante. Aliás, um ponto não, um exemplo. O fato aconteceu na Bahia e a mãe focou em conseguir um jeito de prender um pedófilo que assediava a filha.
Conforme contam os jornais da época, a história é de setembro de 2018, a mãe da garota denunciou Rafael Matos Coutinho por meio do Whatsapp para a Polícia Militar de Feira de Santana. O primeiro contato dele havia sido pelo Facebook. A mãe se passou pela filha, só que nesse caso, por meio das mensagens do aplicativo. O homem foi preso.