Conheça os vulcões mais perigosos do mundo

Você já ouviu falar de catástrofes que são causadas por vulcões? De fato, elas podem ser bem mais perigosas do que aparentam ser. Definitivamente, ninguém quer olhar para trás e ver um “rio” de magna, pegando fogo, indo na sua direção, não é mesmo?

E apesar de formarem paisagens lindíssimas e incríveis, esses vulcões são como monstros silenciosos, que ficam uma parte da vida adormecidos, mas quando entram em atividade eles podem ser fatais. Veja alguns dos mais perigosos do mundo.

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Foto: (reprodução/internet)

Taal (Filipinas)

Vamos tentar explicar porque não é tão simples de entender, apesar de ser magnifico. O lago Taal tem um vulcão com o mesmo nome. Dentro do vulcão tem outro lago e dentro uma ilha que recebe o nome de Vulcan Point.

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Foto: (reprodução/internet)

No século 16, ele teve um registro de 33 erupções repletas de sulfetos. Por isso, não é incomum a gente considerar ele como um dos mais perigosos do mundo. Os cientistas que monitoram esse vulcão dizem que só querem evitar os novos desastres naturais que virão.

Um dos problemas é que ele fica bem perto de áreas povoadas, o que explica porque já causou a morte de, pelo menos, 6 mil pessoas. É chamado por alguns como o Vulcão da Década. Por isso, é objeto de estudos de tantos pesquisadores.

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A erupção de 2020

O histórico dele é bastante impressionante em termos de erupção. Ele estava em estado de sonolência desde 1977, porém, mostrava sinais de uma possível atividade desde 1991. Isso porque tinha forte atividade sísmica e fraturas no solo.

Também chegou a formar pequenos geysers de lama até que em janeiro de 2020, ele entrou em erupção de novo, após 43 anos do último evento. O resultado foi que as Filipinas mandaram evacuar uma boa parte das pessoas para evitarem o dióxido de enxofre do lugar.

Eyjafjallajokull (Islândia)

O nome pode parecer bem complicado no começo. E realmente. Mas, considere que não é um nome que você vá esquecer tão cedo. Estamos falando de um vulcão de mais de 1.600 metros de altitude que fica em uma geleira. Ou seja, é algo incrível, você não acha?

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Foto: (reprodução/internet)

Além do mais, estudiosos acreditam que ele esteja em atividade há mais de 8 mil anos. O vulcão já entrou em erupção várias vezes desde que se tem conhecimento, como em 2010. Assim, formou nuvens de cinzas e causou o cancelamento de voos na Europa.

A cratera do vulcão tem diâmetro de 3 a 4 quilômetros e a parte glacial se estende a 107 km². O nome vem do idioma islandês, que une a ilha de ilha, vulcão e geleira. O termo é algo bem próximo de “glaciar do vulcão da ilha”. Ele é um dos poucos a ser formado por camadas.

A erupção de 2010

A última vez que esse vulcão entrou em erupção foi em 2010, em março. Em 15 de abril o espaço aéreo ainda estava fechado em parte da Europa para os voos comerciais. O motivo é eu as cinzas na atmosfera podem causar o entupimento dos tubos e causar falhas na aeronave.

Antes disso, houve uma erupção em 1921, que causou uma corrida glacial fatal. Nesse caso, a erupção durou bem mais, sendo pelo menos 2 anos. Causou uma verdadeira enchente com o derretimento da geleira. Ainda antes disso, há um registro da erupção em 1612.

Etna (Itália)

Esse é um vulcão ativo que fica na Sicília. Aliás, podemos dizer que é o mais alto dos vulcões europeus fora do Caúcaso. Também está entre os mais altos do mundo, com mais de 3,3 mil metros de altitude, conforme dados recentes, de 2021.

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Foto: (reprodução/internet)

A extensão dele da base é de 1190 km². Já a circunferência é de 140 quilômetros, o que faz dele ser três vezes maior do que o Vesúvio, que vamos comentar abaixo. O Etna é considerado um dos vulcões mais destrutivos do mundo, o que quer dizer que oferece grande risco.

No entanto, uma curiosidade é que o solo ao redor dele tem ótimas fontes de nutrientes, o que faz do lugar ótimo para a agricultura, especialmente, vinhedos e hortas. A última erupção foi em 2019 e causou muita fumaça em toda a paisagem da região.

A história do Etna

Um fato curioso e bacana do Etna tem a ver com a atividade vulcânica ser bem antiga. Ela vem lá de 500 mil anos atrás, na superfície marinha, ao largo da costa da Sicília. As erupções, no começo, é o que formaram o cone vulcânico.

Sendo assim, há cerca de 35 mil anos, o Etna tem experimentado várias novas erupções explosivas, o que causa problemas em termos de gás quente e outras propriedades que vão contra a saúde do ser humano. As cinzas dele podem ser encontradas em Roma.

Popocatépetl (México)

Ele fica a 70 quilômetros da Cidade do México e o nome é uma derivação de “montanha fumacenta”. O cume tem mais de 5 mil metros de altitude e ele é considerado o segundo mais alto do México. Entrou em erupção em 2019 e depois várias vezes seguidas.

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Foto: (reprodução/internet)

Para evitar prejuízos, as autoridades locais emitiram alertas de segurança devido a possível contaminação de doenças que poderiam ser causadas pelas cinzas e pela fumaça. Além da Cidade do México, a cidade de Puebla também pode sofrer com os efeitos vulcânicos.

Para se chegar até ele, o caminho mais fácil é por uma escalada por neve e gelo. Curiosamente, a primeira ascensão deve ter acontecido em 7500 a.C. conforme relatos de indígenas. Ele tem história com o vulcão Iztaccihuatl pela cultura mexicana.

Sobre a princesa Iztaccíhuatl

A gente até poderia ter criado um novo tópico para falar desse vulcão. Mas, a história tem a ver com a do vulcão que citamos acima. Logo, temos aqui outro dos vulcões mais perigosos do mundo, que fica bem perto de Puebla.

A relação deles (Popocatépetl e Iztaccíhuatl) vem do conto mitológico dos astecas, que dizem que Iztaccíhuatl era uma princesa que se apaixonou por um dos guerreiros que prestava serviço ao pai. Ele, que era Popocatépetl, foi enviado para a guerra e ela morreu de desgosto.

Monte Fuji (Japão)

Aqui nós temos uma curiosidade. Você sabia que a mais alta montanha de Honshu tem um vulcão ativo? Ele tem baixo risco de erupção é verdade. Ainda assim, não deixa de ser medonho pelo tamanho que ele é.

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Foto: (reprodução/internet)

O Monte fica a Oeste de Tóquio e envolve três cidades, como Monte Fuji, Gotemba e Fuji-Yoshida. É um dos símbolos mais conhecidos daquele país e resultado apresentado em obras de arte e de fotos. É um lugar visitado por alpinistas do mundo todo.

O vulcão é composto por 50% de lava basáltica de três fases distintas. A última erupção dele foi em 1707, durante o Período Edo, quando se formou uma nova cratera e um segundo pico. O monte fica no ponto de encontro da Placa Euroasiática e a Okhotsk, além das Filipinas.

O vulcão divino

Para fins de curiosidade, saiba que o ponto mais alto do Japão é reverenciado pelos habitantes locais há mais de 1400 anos. Atualmente, é um dos principais pontos turísticos de lá também. Sendo que atrai milhares de pessoas a cada ano.

A curiosidade está no fato de que Fuji significa imortal, o que representa a crença taoísta de lá. Mas, para antigos habitantes locais, Fushi é uma referência à deusa grega do fogo. De todo modo, o lugar é mítico, apesar de ser totalmente real.

Monte Vesúvio (Itália)

Se você não sabia que na Itália tinha um vulcão então saiba que ele é considerado um dos mais perigosos do mundo. Também é um vulcão feito em camadas, só que ele é misto. Calma, vamos explicar tudo isso por partes mais importantes.

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Foto: (reprodução/internet)

O Monte é conhecido por ser uma zona que teve o infame evento histórico-cultural chamado de “sepultamento da cidade de Pompeia” e parte de “Herculano”. Isso porque em 79 d.C o magna do vulcão cobriu toda a cidade, que era um lugar sagrado à Hércules.

E pode ficar tranquilo porque atualmente ele está adormecido, ainda que as cidades jamais foram reconstruídas. O lugar ficou esquecido até que no fim do século 18 foi redescoberto. Desde essa data, o vulcão já entrou em erupção por várias vezes.

As erupções do Vesúvio

Conforme estudos da pré-história, esse vulcão pode ter entrado em erupção por várias vezes. Por volta 1800 a.C. teve uma que acabou com povoados da Idade do Bronze. Depois, em anos seguintes, até 1500. Aí vem a notícia: não teve mais erupções desde 1944.

O que é bacana de estudar é que a variação das gravidades é grande. Mas, ainda assim, se mantém parecidas quando o assunto tem a ver com plinianos, que significa que tem grande explosividade. Por isso, elas costumam ser violentas e cobrir o céu de cinzas.

Tem vulcão ativo no Brasil?

Não, apesar de que há estudos que tentam provar o contrário. Porém, existem vulcões inativos por aqui. Inclusive, um que pode ter sido o mais antigo do Planeta, que foi formado na Amazônia há mais de 1,9 bilhão de anos. Já entre os mais recentes, a gente tem apenas vulcões em ilhas do Atlântico, como em Fernando de Noronha.

E a explicação para isso é que o Brasil está em uma área das placas tectônicas, isto é, mais afastado entre as placas. E com solo bem antigo. Os últimos vulcões daqui são da Era Mesozoica, há mais de 200 milhões de anos, no Sul e Sudeste. Hoje, o resultado é apenas o que se chama terra roxa, que são terrenos rochosos.

Versión en Español: Conoce los volcanes más peligrosos del mundo

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