O Halloween, aqui no Brasil chamado de Dia das Bruxas, é uma data muito comum e muito festiva na cultura norte-americana. É famosa pela expressão de “doces ou travessuras”, que as crianças dizem ao bater em portas de casas. O problema é que nem todo final é feliz.
O que você vai ver abaixo são histórias, antes de tudo, reais. Ou seja, elas realmente aconteceram. O problema é que são chamadas de histórias de terror da vida real. Algumas aconteceram, coincidentemente, no dia do Halloween, o que as torna ainda mais tristes.
A menina que foi confundida com um gambá
Você pode não acreditar, mas é real. A história não é daquelas de terror que tem monstros ou bruxas. Porém, é algo bastante tenebroso. Durante o Dia das Bruxas do ano de 2012, quando uma menina de 9 anos morava com os pais, no estado da Pensilvânia, Estados Unidos.
Ela foi morta com 4 tiros. Por que? Porque um dos seus parentes a confundiu com um gambá que andava pelo quintal de casa. Obviamente, não era um gambá, era a menina. Ela estava fantasiada de preto e branco e usava chapéu, o que causou a confusão toda.
Quando a perícia foi feita, notou-se que o homem não estava embriagado e, de fato, o acidente foi fatal. Os tiros acertaram no ombro, no braço, nas costas e no pescoço da menina, que não resistiu até a chegada ao hospital.
A tortura em Los Angeles
Tanto nessa história como na debaixo, a gente vai falar de algo que aconteceu na década de 1970. Nesse caso, em 1979. Shirley Ledford tinha 16 anos e voltava de uma comemoração de Halloween na periferia na cidade de Los Angeles, nos EUA.
Foi quando dois homens educados ofereceram carona em uma van. O corpo dela foi encontrado na manhã seguinte em um gramado. Anos depois, um eletricista e um mecânico foram encontrados com fitas e filmagens sobre tortura e morte de meninas.
Eles assumiram o crime brutal de outras 5 adolescentes, além de Shirley. O resultado é que ela sofreu tortura e foi sadomizada, além de ter sofrido estrangulamento. Os gritos de socorros podem ser ouvidos até hoje pelo povo de Los Angeles.
O menino envenenado com doces
O nome da pessoa por trás é Ronald Clark O’Bryan. Ele foi condenado a pena de morte nos Estados Unidos por um motivo não comum. Ele matou o próprio filho, que tinha apenas 8 anos de idade, quando adicionou cianeto em doces recheados de Halloween.
O cianeto é um veneno fatal para humanos. A tragédia foi no Halloween de 1974, em Pasadena, no Texas. Ronald ofereceu os doces a 6 crianças, sendo que duas eram filhos de sangue. Apenas Timothy faleceu, seja por sorte ou por azar, dependendo do ponto de vista.
Quando interrogado sobre o crime, mais tarde, o homem disse que o seguro de vida em nome dos filhos havia sido a grande motivação. No entanto, ele perdeu o direito ao seguro, além de que o crime premeditado resultou na execução do autor, em uma prisão americana.
O jovem que se enforcou em uma apresentação
Lá nos Estados Unidos, além do Halloween ser uma das festas culturais mais famosas, a apresentação de peças, teatros e ensaios também acontece de forma natural todos os anos, durante essa data. Isso vale para fantasias, comemorações, performances.
Agora, vamos voltar no tempo, para 1990. Foi nesse ano que um jovem, que era um adolescente de 15 anos chamado William Anthony Odem, morreu. Ele vivia na Califórnia do Norte e se enforcou durante uma apresentação que fazia naquele dia.
Como assim? Tudo aconteceu por um acidente de trabalho, se é que podemos falar assim. Ele encenava justamente a cena de uma forca, quando veio a óbito. A partir desse ano, autoridades passaram a recomendar os teatros sem o uso de tais objetos.
A jovem que foi na festa do sobrinho de Robert Kennedy
Essa história de Halloween é uma das mais antigas que você vai ler nesse texto. Ela vem lá de 1975. Tudo aconteceu na pequena cidade, que anos mais tarde ficaria mundialmente conhecida, a Greenwich, em Connecticut.
O corpo de Martha Moxley foi encontrado todo ensanguentado no gramado de um condomínio de luxo norte-americano. O assassino a espancou com um taco de golfe e esfaqueou a menina no pescoço, arrastando-a por mais de 20 metros.
Ela foi deixada no próprio quinta. Conforme relatos, Martha havia saído com as amigas para a festa de Halloween na casa de amigos. Aliás, o amigo era Tommy Skakel, sobrinho do senador Robert F. Kennedy. O caso foi resolvido 2 décadas mais tarde, com Skakel condenado.
Uma cabeça rolando na rua
Agora, vamos para um conto nada surreal, mas muito real, da história do Halloween. Aliás, voltamos do tempo para 2014, ou seja, há poucos anos. A cena macabra parecia brincadeira, quando um homem arrastou um corpo na rua e chutou uma cabeça.
Afinal, era Halloween. Mas, lá em Long Island, quando ele tirou do seu carro um corpo sem cabeça, as pessoas notaram que não era brincadeira. O corpo era de Patricia Ward, que tinha 66 anos e dava aula na Faculdade Estadual de Farmingdale, Nova Iorque.
Derek Ward, filho da Patricia, também morreu, atropelado por um trem, na mesma noite. Mais tarde, a polícia descobriu: Derek sofria de doença mental, assassinou a própria mãe e se suicidou na sequência. O motivo não foi descoberto até hoje.
A chacina da família Griffin
Em 2010, a gente teve a narrativa de Devon Griffin, que fazia o mesmo de todos os domingos: ia para a igreja. E nesse ano, a gente tinha um 31 de outubro, que é o Dia das Bruxas. Ele seguiu o seu caminho de sempre. Era 9h30 quando chegou na casa da mãe.
Lá, ele encontrou o enteado, BJ Liske. Da casa da mãe, ele foi a igreja. Quando voltou para casa, jogou vídeo game até que a família acordasse. Mas, era 13h30 e ninguém acordava. No quarto principal, ele viu que a mãe e o padrasto estavam na cama cobertos até a cabeça.
Logo, estavam imóveis, mortos. BJ havia atirado neles por 5 vezes, bem na região da cabeça. Sem dúvidas sobre o ocorrido, o que Devon fez? Matou o irmão com várias marteladas na cabeça. Foi uma chacina e tanto para um Halloween, hein.
A mulher enforcada na árvore
Frederica não é o nome de mulher nessa história. E sim de uma vila que fica no estado norte-americano de Delaware. Por lá, as árvores nunca mais foram as mesmas depois desse fato. Era época de Halloween, com decoração em todo lugar, abóboras, bruxas e tudo mais.
Porém, em uma árvore com mais de 4 metros de altura, estava o corpo de uma mulher. Obviamente, de novo, todo mundo achou que era uma decoração. Mas, não era. Os motoristas riram quando viram, mas só até notar que era um fato real, um corpo de verdade.
Quando a polícia chegou, todos notaram que o corpo era de uma mulher de 42 anos que havia se enforcado ali, na árvore, no céu, no dia do Halloween. Até aqui, pouco se sabe sobre o nome dela, a história ou os motivos para que tal fato acontecesse tragicamente.
O martelo e a grava de White
Esse caso ficou bastante conhecido na imprensa mundial. É sobre o reverendo John White, que cuidava da sua congregação, em Michigan. Em 2012, no entanto, enquanto todos viviam a noite de Halloween, White foi para a casa da filha da sua noiva.
Rebeka Gay tinha apenas 24 anos e estava com o filho pequeno em casa. Ela recebeu White como um velho conhecido. Porém, jamais poderia imaginar o que aconteceria na sequência. Talvez, nem mesmo você poderia imaginar.
White tinha um martelo e uma gravata escondidos. Ele a espancou, enrolou a gravata em volta do pescoço e levou o corpo para os fundos da casa. Depois, ele vestiu o filho da Rebeka com uma fantasia de Halloween e levou até o pai da criança. White se matou na prisão.
O maníaco de East Cost
Esse talvez tenha sido o caso mais conhecido. Ele foi em 31 de outubro de 2009. Tudo aconteceu quando três adolescentes pediam doces em um bairro tranquilo de Woodbridge, na Virgínia. Um homem, Aaron Thomas, passou por eles e ameaçou todas elas.
Ele as levou para uma floresta e ordenou que fizessem em fileiras. Abusou de cada uma delas. Uma delas enviou mensagem de texto para a mãe, que chamou a polícia. A polícia chegou rapidamente, mas Thomas fugiu. O “maníaco de East Cost” foi encontrado 2 anos depois.
Preso, ele assumiu que abusou de meninas e foi condenado a prisão perpétua por todos os crimes. As provas aconteceram através do cruzamento de DNA encontrado nas vítimas que ele fez. A história virou tema de livros e filmes, que podem ser encontrados na internet.
Os filmes de terror baseados em fatos reais
Se você gostou dessa matéria, que fala do Halloween de um modo diferente, muito mais real, considere que há vários filmes que contam histórias assim, tristes, de terror e que, infelizmente, aconteceram de verdade. Se você quer ir além das palavras, talvez seja uma boa ideia passar por esses títulos.
Mas, vale a pena lembrar: são histórias horríveis. O Exorcista é o mais clássico, de 1973. O Massacre da Serra Elétrica, de 1974, também vale a pena. E o Terror em Amityville é um dos mais aclamados, de 1979. Os mais recentes são: A Órfã (2009) e A Maldição da Casa Winchester (2018).
