Conheça 9 lendas urbanas assustadoras de tirar o sono

Uma lenda urbana nada mais é do que um mito ou uma história que não se consegue provar que de fato aconteceu. O mais impressionante é que esse tipo de conta é sempre confundindo com o que é real e o que não é. Se você já vivenciou uma lenda sabe do que estamos falando.

Aliás, é bem possível que você já tenha vivenciado uma das lendas urbanas do Brasil. Por isso, nós fomos atrás das mais conhecidas para contar e relembrar você. Por exemplo, você já conheceu o homem do saco, né? E a loira do banheiro? Da carroça sem cavalo? ETs?

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Foto: (reprodução/internet)

Lenda da carroça sem cavalo

Vamos começar falando das lendas urbanas brasileiras que são menos conhecidas. Mas, existem mesmo. Aliás, nem sempre dá para assegurar que existiram, né. No entanto, o fato é que temos relatos, histórias e alguns pontos que nos parecem ser bastante reais. Veja.

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A lenda da carroça sem cavalo é uma delas. Ela é sobre uma noite fria de inverno, com forte nevoeiro, quando se ouviu barulhos estranhos. Os moradores de São Francisco (SC) acordaram de madrugada com o barulho e pela janela viram a cena: a carroça andando sem cavalo.

Na carroça haviam objetos barulhentos, entre eles, panelas, bules e outros. Naquela noite, ninguém mais dormiu. No outro dia, a cidade toda estava assustada. Até hoje dizem que o carroceiro foi morto à coices pelo cavalo porque ele maltratava o animal. Fica a dica, hein!

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Lenda da mulher emparedada

Tudo começa com o Jaime Favais, dono de uma loja que ficava no térreo de um sobrado. Essa é uma história lá de Recife, como a debaixo. Ele descobriu que a sua única filha, a Clotilde, tinha engravidado de um homem, o Leandro, que era amante da esposa dele, a Josefina. 

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Foto: (reprodução/internet)

Aí você pode imaginar o tamanho da confusão, né. O homem mandou matar o amante. Com isso, a Josefina enlouqueceu. Além disso, sobre a filha, ele a obrigou a casar com um sobrinho. Mas, o trato não foi feito. Então, ele teve outra ideia: um castigo macabro.

O Jaime amarrou a filha com cordas, cobriu com lençóis brancos e fechou a porta do banheiro com tijolos. Quando voltou ao Brasil, ele ouvia gemidos tenebrosos. Até hoje o lugar tem os fenômenos bizarros como sons de móveis sendo arrastados, batidas na parede e choros lamentosos.

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Lenda da perna cabeluda que corre

Agora, uma história que vem lá do Nordeste, mais especificamente de Recife e foi contada as primeiras vezes na década de 1970. Foi quando alguém achou uma perna cabeluda boiando no rio Capibaribe. Conforme testemunhas, as pernas corriam atrás das pessoas.

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Foto: (reprodução/internet)

Até aqui não se sabe exatamente o objetivo dela, mas que ela corria, corria. E assustada e aterrorizava quem estava perto, até mesmo os desavisados. Inclusive, ela gostava de ficar escondida em ruas desertas e os pelos, quando vistos de perto, são asquerosos. 

A perna não corre como a de uma pessoa comum, mas vai em pulos. Imagine só a cena: pernas cabeludas pulando até você. Em outros contos, há quem diga que ela dá até mesmo chutes e golpes, atingindo os traseiros das suas vítimas. A boa notícia: não há chutes fatais até hoje.

Lenda da missa dos mortos

Assim como a história abaixo, essa também é de Minas Gerais, só que em Ouro Preto. A lenda diz que o sacristão João Leite, que também era zelador, tomava conta da igreja ao lado do cemitério. Um dia, de madrugada, ele ouviu um ruído na capela

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Foto: (reprodução/internet)

Foi até lá e viu uma claridade fora do comum. Depois, ouviu vozes estranhas cantando. O local tinha vários fiéis rezando junto com o padre. Os fiéis tinham roupas pretas, a do padre era branca. Só que quando o padre notou, ali só haviam esqueletos que entoavam as vozes

Ao menos, foi isso que o João leite contou. Se é verdade ou não, ninguém sabe. Mas, essa lenda urbana do Brasil está descrita em vários livros de história. Mais tarde, historiadores disseram que esse relato pode ter vindo de 1900 e até hoje arrepia muitos crentes. 

Lenda do ET de Varginha

Varginha é uma cidade que fica em Minas Gerais e hoje é conhecida justamente pelo ET. Mas, de qual ET estamos falando? Daquele mesmo que você conhece: o verde, com antenas na cabeça e que vem de um disco voador, sabe?

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Foto: (reprodução/internet)

O fato misterioso do Brasil foi em 1996. Naquele ano, três adolescentes afirmaram ter visto um ser andando pelas ruas. Só que ele não tinha pele verde e sim marrom. Mas, os olhos eram avermelhados. Ufólogos chegaram a dizer que era um extraterrestre. 

Ao mesmo tempo, agricultores também diziam que viram uma espécie de disco voador (mais tarde, chamado de OVNI – Objeto Voador Não Identificado). Daí animais do zoológico começaram a morrer sem motivos aparentes e até policiais. Se é lenda, ninguém sabe. 

Lenda do chupa-cabra

Quem é que nunca ouviu falar do chupa-cabra que atire a primeira pedra. Aliás, quem é que nunca teve medo dele, que atire a primeira pedra. Talvez, hoje você não tenha, mas com certeza esse animal místico já perturbou a sua noite durante a infância.

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Foto: (reprodução/internet)

A lenda foi muito disseminada durante os anos de 1990, quando o Brasil noticiou a notícia de que várias cabras estavam morrendo e apareciam com dentadas no pescoço, em várias áreas rurais e regiões do interior. Ainda que você não fosse uma cabra tinha medo, né. 

Camponeses e fazendeiros, para aumentar a ilusão, ainda dizia que chegavam a ver seres estranhos, como extraterrestes em seus campos, antes das mortes das cabras. A boa notícia é que até aqui não há provas de que haviam vampiros ou ETs que matavam cabras. 

Lenda da fada do dente

Pensamos muito em contar aqui ou não essa história. Porque a fada do dente é sim muito conhecida, mas ela se mistura entre lenda urbana, folclórica e até mesmo mitológica. O lado urbano é que há histórias reais disso que vieram lá de Portugal, no início do século 20.

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Foto: (reprodução/internet)

Bom, vamos lá. A tradição é a seguinte: a fada do dente visita os quartos das crianças na noite em que elas perdem o dente de leite. Então, as crianças que colocam o dente de leite embaixo do travesseiro ganham dinheiro em troca do dente. Quem faz a troca é a fada.

Até aqui, ninguém sabe a origem real dessa história. Porém, ela vai de Portugal até mesmo países como Canadá, Estados Unidos, Reino Unido e outros da Europa. Há ainda quem diga que a origem veio do povo viking, o que quer dizer há mais de 1 mil anos atrás. 

Lenda do homem do saco

Quem já foi criança um dia já teve medo do homem do saco, né. A história dele era bastante assustadora e tinha esse objetivo mesmo: assustar. Isso porque quase sempre eram invenções dos pais, avós ou cuidadores, que usavam da artimanha para conseguir a obediência.

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Foto: (reprodução/internet)

Para quem não obedecia ou não servia aos bons modos, pronto, o homem do saco poderia aparecer e o pior, ele pegaria a criança e a colocaria no saco para sei lá fazer o quê, amigo. E mesmo que você uma criança corajosa, nem sempre dava para correr o risco.

O homem do saco vivia nas redondezas de todos os lugares. Era alguém onipresente, que poderia aparecer aqui, agora, já. Então, o melhor era obedecer mesmo. Ah, tem outro detalhe: se o homem do saco te pegasse várias vezes, ele poderia transformar você em sabão.

Lenda da loira do banheiro

A gente não poderia terminar o texto sem falar da loira do banheiro, hein. Talvez seja a lenda urbana mais clássica de todos os tempos. E só não podemos afirmar com certeza, porque ela é um tanto quanto regional, mais pertencente ao estado de São Paulo. Vamos lá. 

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Foto: (reprodução/internet)

A lenda nasceu em Guaratinguetá, no interior paulista. Tudo parte de uma jovem, chamada Maria Augusta de Oliveira, que era da elite paulista e teria fugido para a França para se livrar do casamento arranjado pela família. Em Paris, ela morreu cedo, aos 26 anos.

O corpo retornou ao Brasil para o enterro e mais tarde o casarão da família virou o colégio Conselheiro Rodrigues Alves. Em 1916, a escola sofreu um incêndio misterioso e dizem que o espírito da moça, da Maria Augusta, vaga pela escola até hoje.

Curiosidade: o bicho-papão

Não seria um exagero a gente começar com o que há de mais tradicional no mundo das lendas urbanas, né? Na verdade, a gente optou por deixar como bônus porque é algo mais mitológico do que uma lenda urbana. Tudo começou com os contos portugueses que foram trazidos para o Brasil. 

O bicho-papão é a personificação do medo. Ele é alguém mutante que pode ser de várias formas, às vezes animal, às vezes humano, às vezes comedor de crianças. Ele sempre fica de olho em crianças desobedientes e, assim como o homem do saco. E dizem que ele vive em cima do telhado das casas.

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