Conheça as histórias de roubos mais absurdos que a ficção

Sabe aquele tipo de história que você assiste na TV e pensa: “só em filmes mesmos”? O problema é que muitas vezes, essas histórias realmente aconteceram na vida real, amigos. E nesse texto você vai conhecer algumas delas, que parecem ficção, mas não são, viu. 

Há roubos em Bancos Centrais, em trens, em lojas de joias, em museus. O mais curioso é notar como aconteceram os planejamentos para tais roubos. Acalme-se, leia com atenção e sinta-se praticamente vendo uma “La Casa de Papel” em várias versões e adaptações. Confira relatos de roubos impressionantes, deixando qualquer história de filme no chinelo.

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Conheça as histórias de roubos mais absurdos que a ficção
Foto: (reprodução/internet)

O roubo de ouro em trens (Inglaterra)

Esse é um roubo de 1963 e tem a ver com uma quadrilha liderada por Bruce Reynolds. Ele levou todo o dinheiro sem ter que usar armas. Como fez isso? Ele roubou ouro de vagões de trens como se fosse um funcionário do correio local. 

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Foto: (reprodução/internet)

Porém, 12 envolvidos foram presos mais tarde devido as impressões digitais deixadas por eles. O fato ficou chamado de “assalto ao trem pagador”. O trem ia de Glasglow, na Escócia, para Londres, na Inglaterra e tinha depósitos bancários.

Os assaltantes, depois, foram conhecidos como pertencentes da gangue de Londres, tanto a South West como a South East. O roubo também teve participação de Ronald Biggs, que conheceu o Reynolds em uma prisão. Na fuga, Biggs fugiu para o Brasil.

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O maior roubo de diamantes da história (Bélgica)

O ano é 2003. E o fato aconteceu na Antuérpia, considerada a capital dos diamantes. Assim, um grupo de ladrões arrombaram o cofre que, supostamente, era hermético. Eles saíram do lugar com mais de US$ 108 milhões em diamantes e outros objetos valiosos.

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Foto: (reprodução/internet)

Curiosamente, o roubo foi feito sem o uso de violência. Como os ladrões conseguiram chegar até lá sem pararem em alarmes? Apesar do crime perfeito, a fuga deu ruim. Os 5 assaltantes italianos foram pegos após o fato, quando a polícia rastreou o lixo deixado por eles.

Os meliantes foram pegos sob a coordenação de Leonardo Nortabartolo, que era uma gangue chamada de Escola de Turim. Porém, ainda há muitas dúvidas sobre o caso, por exemplo, sobre onde estão os diamantes que foram roubados. Vários livros foram publicados sobre a história. 

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O roubo dos cofres ingleses (Inglaterra)

Esse é um dos crimes mais antigos que se tem notícia e que parece filme. Ele foi em 1986 e tem como destaque o italiano Valerio Viccei. Ele foi morar na Inglaterra porque no seu país de origem era caçado por mais de 50 tipos de roubos diferentes. 

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Foto: (reprodução/internet)

Na Inglaterra, ele e um comparsa entraram no Centro de Depósitos Knightsbridge e requisitaram um cofre para uso pessoal. Quando chegaram ao cofre, eles renderam o gerente e os guardas, que abriram as portas para outros membros da gangue. 

Todos conseguiram saquear os cofres em pegaram mais de US$ 90 milhões. Os cúmplices foram presos, porém, Valerio fugiu e foi para a América Latina. Depois de algum tempo, ele voltou para a Inglaterra. Foi condenado, mas acabou morto em um tiroteio.

O roubo no Museo Nacional de Bellas Artes (Paraguai)

O fato aconteceu em 2002 e ficou mundialmente conhecido. A história é sobre uma dupla: Narciso Ramón Narvaes e Wilfrido Alvarez Cubas. Eles alugaram uma casa a menos de 30 metros do Museo Nacional de Bellas Artes de Asunción, no Paraguai.

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Foto: (reprodução/internet)

Esse seria o primeiro passo de um crime histórico. O plano era entrar no museu sem que fossem notados, através de um túnel secreto. E foi em julho daquele ano que eles conseguiram o acesso à galeria por meio de um caminho subterrâneo.

Assim, levaram 5 obras de arte, como as pinturas de Esteban Murillo, Gustave Coubert e Adolphe Piot. Todas foram avaliadas em mais de US$ 1 milhão. Em 2008, as obras foram encontradas na casa de Rubén Darío Gonzáles, um boliviano que foi quem orquestrou o crime.

O roubo de uma escultura do tamanho de um hipopótamo (Itália)

Outra história que impressiona muito é o roubo de uma escultura que pesava mais de 2 toneladas. Ela foi roubada sem que alguém notasse, acredita? Estamos falando da obra do britânico Henri Monroe e o fato aconteceu no ano de 2005.

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Foto: (reprodução/internet)

Foi quando dois automóveis invadiram o jardim da fundação beneficente que tinha o nome do artista e levaram com eles a peça. Tudo foi feito com a ajuda de um guindaste. A obra estava no gênero de “abstrata” e tinha o nome de “Reclining Figure LH608”.

Para se ter uma ideia disso, saiba que a obra tinha o tamanho de um hipopótamo e era avaliada em US$ 3 milhões. No ano de 2009, a polícia local informou que o artefato foi perdido para sempre e vendido como sucata por menos de US$ 3 mil.

O roubo de joias na Harry Winston (França)

Em Paris, na França, a Harry Winston é uma das lojas de luxo mais famosas. E no ano de 2008, quatro homens armados entraram no lugar, sendo que a maioria deles estava vestida de mulheres. Eles renderam os funcionários pouco antes de o lugar fechar. 

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Foto: (reprodução/internet)

Assim, conseguiram pegar vários itens e fizeram com que os próprios trabalhadores saqueassem as áreas de armazenamento. Depois, 25 pessoas foram presas com algum tipo de envolvimento no crime. 

A notícia que chocou o mundo nesse ano dizia que “ladrões levam US$ 100 milhões de loja luxuosa de Paris”. E tem mais, o fato ficou chamado de o maior roubo de uma joalheria na França, atrás apenas do roubo na Antuérpia.

O roubo de US$ 700 milhões no Banco Central (Brasil)

Talvez seja a história mais incrível de roubo no Brasil, tanto é que se tornou filme. O fato é de 2005 e aconteceu em Fortaleza. O que aconteceu é simples: ladrões cavaram um túnel bem sofisticado, com iluminação e ar-condicionado para chegar ao subsolo do Banco Central.

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Foto: (reprodução/internet)

Para isso, eles alugaram uma casa a poucos metros do lugar, o que facilitou o planejamento. O crime foi tão bem organizado que até hoje nem todos os participantes foram identificados. O dinheiro nunca foi totalmente recuperado. Porém, das 36 pessoas acusadas, 27 foram presas.

O furto aconteceu em um final de semana, quando o banco estava fechado. A atividade do roubo em si aconteceu em pouco mais de 7 horas e foi feita entre as 18 horas e as 12 horas do dia seguinte. O dinheiro foi levado por vans, que foram abandonadas.

O roubo de US$ 1 bilhão no Banco Central (Iraque)

Esse talvez seja um dos roubos mais simples e, ao mesmo tempo, mais inacreditáveis de todos os tempos. O fato foi um pouco antes do bombardeio americano em Bagdá, no ano de 2003. O filho de Saddam Ussein, Qusai, foi até o Banco Central com um documento.

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Foto: (reprodução/internet)

Esse documento tinha a assinatura do Saddam e exigia a retirada de US$ 1 bilhão. Como o pedido do saque foi do próprio Hussein, os funcionários do banco aceitaram. Assim, foram mais de 900 milhões em notas de dólares e 100 milhões em outras notas.

O transporte foi feito por três caminhões e o valor era praticamente tudo o que o país tinha de riqueza naquele momento. Do todo, US$ 650 milhões foram recuperados mais tarde. Já o restante jamais foi encontrado. 

O maior roubo de arte de todos os tempos (Estados Unidos)

E nós vamos terminar com esse, que é considerado o maior roubo de arte de todos os tempos e, por incrível que parece, ainda continua sem soluções. Por isso mesmo, ele virou documentário na Netflix, onde há relatos, em 80 minutos, sobre a ação dos criminosos.

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Foto: (reprodução/internet)

Eles roubaram 13 obras de artistas renomados, como Rembrandt, Vermeer, Degas e Manet. Tudo foi avaliado em R$ 2,8 bilhões. O fato é de março de 1990, quando dois homens se vestindo de policiais chegaram ao Museu Isabella Stewart Gardner.

Eles avisaram que estavam investigando distúrbios na região. Logo, amarraram os guardas locais e em poucos minutos roubaram as boras. O lugar mantém o local onde as peças estavam, deixando as molduras vazias e oferecem US$ 10 milhões por informações. 

A série La Casa de Papel é história real?

E para concluir o tema, considere que uma das séries mais famosas do mundo, disponível na Netflix, La Casa de Papel, não é baseada em história real, viu. O criador dela, Alex Pina, diz que não se tem uma história baseada por trás e tudo vem da ficção. Veja outras séries de roubos:

  • Good Girls (sobre mulheres que realizam assalto em loja de departamento)
  • White Collar (sobre um golpista que trabalha para o FBI)
  • Gênio Diabólico (que é sobre um entregador de pizza que roubou um banco)
  • The Nine (tem vários personagens, como assaltos em bancos)
  • The Great Train Robbery (conta sobre o assalto ao trem pagador)

Para quem não assistiu La Casa de Papel ainda, considere que a trama é sobre um grupo de assaltantes que roubam a Casa da Moeda da Espanha. O assalto tem algumas curiosidades que chamam a atenção, como o fato de contar parte da história de cada um dos participantes. 

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