O Titanic é um dos navios mais famosos do mundo e que afundou você já sabia. Porém, tem conhecimento sobre uma chave que poderia ter evitado o naufrágio? Sabe sobre como algumas pessoas conseguiram sobreviver? O preço dos bilhetes, o cardápio?
A ideia desse conteúdo é ir além do que a gente já sabe e contar o que pouquíssimas pessoas sabem sobre o Titanic. Você vai ver uma série de informações que podem parecer ser importância em um primeiro momento, mas que são muito curiosas. Veja só esses fatos desconhecidos.

O cardápio variado
Os passageiros do Titanic tinham um cardápio bastante variado e nada modesto. Para se ter ideia, ele era dividido entre as classes. Quem estava na terceira classe, por exemplo, tinha aveia com leite, geleia, sopa de arroz, rosbife, milho, frutas, pudins e ovos mexidos.

Já quem estava em uma classe melhor, na segunda classe, recebia frango assado, arroz, peru frito com ervilhas, cordeiros. E a sobremesa era de pudim de passas, geleia de vinho, torta de coco e até mesmo o sorvete americano.
Já o cardápio para os passageiros de primeira classe envolvia caldo de carne, salmão cozido com pepino, foei gras, pombos fritos, frango salteado. As sobremesas eram: éclairs de chocolate com baunilha, sorvete, pudins, pêssegos em gelatina.
O preço da passagem de primeira classe
Ah, como vimos no tópico acima, você notou que quem viajava de primeira classe tinha algumas vantagens, né. Exatamente como acontece hoje em dia. então, pode ser que você tenha uma dúvida aí: quanto custava essa passagem mais cara?

Considere que a passagem de primeira classe é estimada em US$ 100 mil se a gente considerar o dinheiro atual, na cotação atual. Assim sendo, quem estava no primeiro convés do navio era alguém bem poderoso. No caso, temos a história de John Jacob Astor IV.
Ele era considerado o homem mais rico a bordo do Titanic e da época. A fortuna dele chegou a ser estimada em US$ 85 milhões. Além de John, quem estava na primeira classe tinha direito a garrafas de cervejas, vinho e charutos, diga-se de passagem.
A terceira classe era a última a se salvar
Aqui já entra uma parte bastante polêmica da história toda. O que se sabe de fato é que haviam sim portões que separavam as pessoas da terceira classe das outras. Mas, o motivo não tinha a ver com as questões de salvamentos e emergências, como aconteceu no filme.

O fato é que naquela época, havia um grande temor de que os imigrantes espalhassem doenças infecciosas e, por isso, eram mantidos separados. Dentre os passageiros estavam armênios, britânicos, chineses, italianos, holandeses, escandinavos, russos e sírios. Ou seja, o navio reunia diversas nacionalidades.
Isso porque eles buscavam uma vida melhor do outro lado do Atlântico. O problema é que ao ficar do lado dos portões fechados, eles acabaram ficando para trás na hora de zarpar em botes salva-vidas. Isso é o que foi dito no inquérito britânico lançado em 1912.
O violino, um presente de noivado
Quem assistiu ao filme Titanic deve se lembrar, com carinho, sobre o momento em que os violonistas decidem ficar na embarcação e tocar música clássica. A ideia era uma só: acalmar as pessoas que estavam ali e teriam um final bastante trágico.

Um dos violonistas, mais precisamente o líder dos músicos, era Wallace Hartley, que foi o responsável pela escolha da música “Nearer My God to Thee”, que mais tarde se tornaria um verdadeiro hino musical.
O corpo dele foi encontrado duas semanas depois com o violino no corpo. O violino foi um presente de noivado e tinha a seguinte gravação: “Por Wallace, por ocasião de nosso noivado, de Maria”. O instrumento foi devolvido à noiva.
O passageiro que já havia sobrevivido a um naufrágio
São vários os passageiros famosos ou que ficaram famosos no naufrágio mais conhecido do mundo. A história de Ramon Artagaveytia vale a pena ser mencionada aqui. Ele era um passageiro que já havia sobrevivido a um naufrágio e tinha pesadelos com isso. O seu primeiro acidente foi em 1871, quando o seu navio afundou.

Por isso, ele tinha pesadelos enquanto viajava no Titanic. Porém, ficava mais calmo quando se lembrava de que ali havia um telefone a bordo, que permitiria o socorro caso algo acontecesse. No entanto, o final da história não foi bem assim. E o corpo dele foi encontrado uma semana depois do naufrágio.
A chave que poderia ter impedido o naufrágio
Uma parte da história que ainda é obscura e pouca gente sabe é que havia uma chave que poderia ter evitado o acidente marítimo. A gente explica o fato. Um tripulante foi retirado da embarcação um pouco antes de partirem. Só que ele esqueceu de deixar a chave com outro. E essa chave era importante. Por quê? Porque ela era a chave do armário que guardava os binóculos da embarcação.

Assim sendo, sem a chave e o objeto, os vigias tiveram que ver os possíveis obstáculos a olho nu, o que pode ter sido um problema, já que não viram o iceberg. O nome do vigia que não foi a bordo não foi revelado a público. No entanto, a chave do armário já foi leiloada várias vezes e sempre com preços astronômicos.
O número de botes salva-vidas
Outro fato curioso que pouca gente sabe, mas vem sendo muito estudado por especialistas é o número de botes salva-vidas. Vamos entender isso conforme o que se tem de informação oficial hoje em dia, está bem?

O Titanic tinha 2.223 passageiros. A capacidade de botes salva-vidas permitia 1.178 passageiros. No entanto, a gente tem uma história que fala de 712 sobreviventes. O que pode ter acontecido? Para muitos, os botes foram lançados ao mar com metade da capacidade.
Outra coisa é que o Titanic tinha espaço para 64 botes salva-vidas, o que permitiram que todos os tripulantes e passageiros fossem salvos, mas o que não aconteceu. O número de botes salva-vidas era de 20 presentes no navio e isso salvou 31,6% das pessoas.
O iceberg do Titanic estava ali há mais de 2 mil anos
Depois de todo acidente, alguns pesquisadores marítimos concluíram que o iceberg que foi colidido com o navio estava no mar há mais de 2 mil anos. Veio da Groelândia e estava boiando há bastante tempo, sendo um dos maiores do mundo.

O evento aconteceu assim: uma ponta de gelo subaquática raspou do lado de estibordo do navio por 7 segundos e pedaços de gelos foram expelidos na parte superior do iceberg, que caíram em decks dianteiros. Depois de alguns minutos, os motores pararam.
A primeira foto desse iceberg foi tirada em 1912 e foi leiloada nos Estados Unidos. É uma fotografia em preto e branco, que tem 24 centímetros por 20 centímetros. Acredite: ela foi tirada apenas 2 dias antes da colisão que causou a morte de mais de 1,5 mil pessoas.
Uísque pode ter ajudado passageiro a sobreviver
Diferente do que muita gente pensa, nem todos que foram atirados ao mar morreram afogados. Na verdade, a maioria, conforme contam os estudos, morreu congelados devido à baixa temperatura da água do mar, que era abaixo de zero.

Mas, há um fato curioso nisso tudo e que pode contemplar essa tese. A história é do Charles John Joughin, que era uma espécie de chefe de cozinha do navio. Naquele ano, ele tinha 33 de vida e conseguiu a façanha de sobreviver na água congelante do Atlântico Norte.
Como? Aqui entra o fato curioso. Ele diz que bebeu muito uísque antes do acidente. Assim, com o alto teor de álcool no sangue, ele evitou o congelamento dos órgãos. A história dele surpreendeu estudiosos do mundo todo e para ele, foi isso que o manteve vivo.
O sobrevivente considerado covarde
A cultura oriental é bem diferente dos costumes ocidentais. E tem um fato que choca as pessoas. Um japonês conseguiu se salvar do naufrágio. Porém, ao voltar para casa, em seu país natal, ele foi considerado covarde, afinal, deveria ter morrido como os outros passageiros. Loucura, né?

A se considerar, o japonês só conseguiu ir para o bote porque as crianças e mulheres já estavam lá e assim sobrou lugar para os homens. Outro fato curioso é que Daniel Buckley, outro sobrevivente, só conseguiu se salvar porque uma mulher cobriu sua cabeça com um xale. Assim, ele conseguiu fingir que era uma mulher, recebendo a prioridade para entrar no bote salva-vidas.
A última sobrevivente do Titanic
Milvina Dean tinha apenas 2 meses quando estava no Titanic e ela se salvou. É considerada a mais jovem passageira do navio e morreu aos 97 anos de idade, no ano de 2009. Ela também foi a última passageira do navio a morrer.
Agora, o que pouca gente sabe da história dela é que ela passou a maior parte da vida com o trauma da tragédia, mesmo que ainda era uma bebê quando tudo aconteceu. Vale lembrar que as mulheres foram as que mais salvaram, sendo 74% de todas elas. Apenas 20% dos homens, entre eles, sobreviveram.