11 de setembro: esses sinais indicavam o ataque e ninguém percebeu

O atentado de 11 de setembro é um dos mais conhecidos do mundo. Para historiadores, também é conhecido como um dos atentados terroristas mais importantes de todos os tempos. E está ligado a expressões como “islamismo”, “Osama Bin Laden”, “guerras”. 

Isso porque foi um evento que transformou aquele dia em uma data histórica. Era final de inverno nos Estados Unidos, quando os norte-americanos viveram um dia de guerra. Em um dia trágico, um avião sequestrado por terroristas islâmicos foi em direção ao World Trade Center, colidindo na famosa Torre Gêmeas.

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Foto: (reprodução/internet)

O acontecimento

O World Trade Center é considerado uma ou umas das torres mais altas do mundo. O acidente aéreo causou grandes proporções. Após 20 minutos, um próximo avião se chocou com uma segunda torre do WTC. E isso provava que os Estados Unidos eram vítimas dos atentados.

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Para quem, em um primeiro momento, não acreditou em ataque premeditado, a partir do segundo “golpe” ficou claro qual era a ideia dos terroristas. Em minutos, um terceiro avião, que também foi sequestrado, comprovou isso. 

Já um quarto avião, que só foi notificado mais tarde, acabou caindo na Pensilvânia antes de chegar ao alvo principal, que você já sabe qual é. Com os choques dos aviões, a estrutura do edifício não resistiu e cedeu cerca de duas horas após os ataques. 

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Quais teriam sido os motivos

O ataque ao World Trade Center, chamado de Torres Gêmeas, e depois ao Pentágono, foi feito pela Al Qaeda, que é um grupo de islamistas radicais. O resultado foi visto em 3 mil vítimas do ato terrorista. Mas, você já se perguntou o que foi que motivou o ataque?

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Foto: (reprodução/internet)

É preciso olhar para trás, ver a história, para entender. Isso porque o Ocidente, com os Estados Unidos na frente, sempre teve problemas com os países muçulmanos, especialmente do Oriente Médio. Eles controlavam governos, tomavam petróleo e muito mais.

E isso vem lá de quando os norte-americanos ocuparam fisicamente o Afeganistão dos talibãs e o Iraque. Foi então que Bin Laden disse, em 2002, que “os Estados Unidos nuca mais teriam segurança, nunca mais teriam paz”. E a profecia se realizou com grande foco em 2011.

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Os sinais que indicavam o atentado

Se em 2002, a frase do Bin Laden soou um tanto quanto vazia demais, considere que até mesmo antes disso já se podia imaginar que haveria um ato criminoso e terrorista. Em 1998, por exemplo, quando a Al Qaeda surgiu, o mundo tremeu.

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Antes disso, em 1995, Abdul Hakim Murad foi detido em Manila, nas Filipinas. Foi lá que ele contou o plano de explodir aviões dos Estados Unidos sobre o Pacífico. Também contou sobre colidir uma aeronave carregada de explosivos na sede da CIA norte-americana.

E entre 1995 e 2002, a gente teve vários episódios que podem ter contado mais sobre esse dia tão triste para os norte-americanos e para o mundo, como em 1998, quando aconteceram uma espécie de trailer do que poderia vir a acontecer mais tarde. 

Os atentados iniciais de pequena “magnitude”

Entre os pequenos atentados ou atos que aconteceram em 1998, a gente pode falar das bombas que explodiram nas embaixadas dos Estados Unidos no Quênia e na Tanzânia. O resultado direto foi mais de 220 mortes. A Al Qaeda assumiu o ataque. 

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No mesmo ano, Bin Laden disse que responderia à altura os bombardeios dos Estados Unidos contra os alvos da Al Qaeda, no Afeganistão e no Sudão. Aí, a Administração da Aviação Federal americana colocou todos os aviões e aeroportos em alto grau de alerta.

No mesmo ano, a inteligência norte-americana coletou informações sobre o fato de que Bin Laden poderia coordenar um ataque dentro dos Estados Unidos. Sem mais detalhes, toda comunidade ficou preocupada, com um pico que chegou ao verão de 2001.

A viabilidade de um atentado terrorista maior

Desde 1998, portanto, os americanos vinham estudando as chances de um atentado. E acredite: em vários momentos isso ficou evidente. Assim, eles criaram algumas listas de suspeitos e fizeram alguns estudos, sendo que a maioria provou a chance de atos terroristas.

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Em setembro de 1999, por exemplo, o estudo federal disse que a Al Qaeda poderia derrubar um avião carregado com explosivos (especialmente, o C-4 e o Semtex) em lugares como o Pentágono, a sede da CIA ou mesmo a Casa Branca. 

No fim do ano, a CIA intercedeu ligações telefônicas no Iêmen e detalhou planos para a próxima cúpula da Al Qaeda, que seria na Malásia. Dias depois, Ahmed Ressam foi preso tentando entrar nos Estados Unidos. No carro, 59 quilos de artefatos para produzir bombas.

As informações confidenciais coletadas por norte-americanos

Já dentro dos anos de 2000, muitas informações foram coletadas sobre a Al Qaeda. Porém, nenhuma que conseguisse parar o ato. Por exemplo, a CIA ficou sabendo sobre reuniões em Kuala Lumpur. E no fim do ano aconteceram ataques suicidas no USS Cole no Iêmen.

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Durante o ano todo foram lançadas circulares informativas sobre ameaças terroristas. Ou seja, tudo indicava que sim, haveria um atentado terrorista. Já em 2001, surgiu um memorando sobre homens do Oriente Médio treinando em escolas de aviação em Phoenix.

E esses agentes do FBI diziam que estava claro que havia ligação deles com a Al Qaeda. Até o presidente da época, o George W. Bush, recebeu um documento, onde havia o título de “Bin Laden está determinado a atacar a América”. 

O nome de Zacarias Moussaoui

Agora vem um nome importante nessa história toda, que talvez seja o maior indicativo do ataque. Moussaoui é um francês que se confessou culpado em tribunal federal norte-americano por conspirar e matar cidadão do país no ataque de 11 de setembro. 

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Foto: (reprodução/internet)

Atualmente, ele está preso na Federal ADX Supermax, no Colorado, que é considerada a prisão mais segura do mundo. O fato é que em agosto de 2001, uma escola de aeronave afirmou ao FBI que havia a suspeita sobre o moussaaoui. 

Ele havia pago o treinamento todo em dinheiro e solicitou informações para pilotar aviões de grande porte, mesmo com pouca experiência. O FBI tomou medidas para deportá-lo. Mais tarde, o FBI começa a ver outros nomes, além de Zacarias, ligado à Al Qaeda.

O estopim para a guerra

Um último sinal que a gente pode estudar aqui, que não é bem um sinal, mas sim um motivo para que o atentado fosse realmente executado. Apesar de que já havia sido planejado há anos foi em setembro, no dia 4 daquele mesmo ano.

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Os assessores de segurança nacional de Bush autorizam um plano de combate a Al Qaeda e inclui US$ 200 milhões para armar inimigos do Talibã. Os assessores queriam apresentar o documento a Bush em 10 de setembro. Porém, o presidente estava ausente e não viu.

Diretamente ou indiretamente, coincidentemente ou não, um dia depois da reunião cancelada, o ataque acontece, choca o mundo, derruba as torres e se torna um marco histórico dos mais tristes para a humanidade. 

A Guerra ao Terror

Como foi que os Estados Unidos responderam a esse atentado? Com a chamada Guerra ao Terror. Isso porque o país invadiu o Afeganistão para derrubar o Talibã, que havia servido de abrigo para os terroristas da Al Qaeda. Também aprovou o que ficou chamado de USA Patriot Act, que reforçava medidas de segurança antidemocráticas, como invasão em lares e muito mais. 

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Foto: (reprodução/internet)

A campanha militar norte-americana tinha um forte apelo religioso por parte do povo neoconservador, aonde Bush chegou a falar em “Cruzada contra o Terror” e contra o “Eixo do Mal”, no que mais tarde seria chamado de Doutrina Bush. 

Outras guerras no pós-atentado de 11 de setembro

O fato é que essa Guerra ao Terror incluía várias guerras, que a gente só conheceria mais tarde. Por exemplo, a Guerra contra o povo do Afeganistão começou lá em 2001 e terminou em 2021, após anúncio da saída dos militares norte-americanos do país. Ainda tivemos a Guerra do Iraque, foi entre 2003 e 2011. 

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Foto: (reprodução/internet)

A Guerra contra o Estado Islâmico envolveu diversas pequenas guerras entre 2001 até hoje. Por exemplo, a Guerra Civil Iraquiana, a Guerra Civil Síria, que dura até os dias atuais.  E ainda tivemos mais guerras, como a OLD Chifre da África, a OLD das Filipinas e a Guerra Civil Iemenita, que começou em 2014 e ainda perdura.

As alianças com os norte-americanos

Também é importante saber que durante a Guerra ao Terror, os norte-americanos receberam vários apoios, como da França, do Reino Unido, da Rússia e de alguns países da Otan. Quem diria que a Rússia e os EUA se uniriam  para alguma coisa, né?

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Do outro lado, os alvos principais variavam entre a Al Qaeda, o Talibã, o Movimento Islâmico, a Fatah al Islam, a Jemaah Islamiyah, o Hamas, o Hezbollah, os Piratas da Somália, os partidários de Baath, entre outros movimentos que contradizem aos ideais norte-americanos. 

Os custos do ataque de 11 de setembro

Por fim de curiosidades, saiba que mais tarde os americanos anunciaram uma espécie de planilha de custos desse ato terrorista marcante. Entre o planejamento e a execução das ações foram investidos US$ 500 mil.

A perda econômica foi estimada em US$ 123 bilhões nas primeiras 4 semanas após o colapso. O custo de danos o WTC foi de US$ 60 bilhões. E mais US$ 40 bilhões investidos no pacote antiterrorismo. Teve ainda US$ 15 bilhões de ajuda para as companhias aéreas.

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