Esses foram os piores acidentes da Fórmula 1

A Fórmula 1 é a corrida de automobilismo mais conhecida no mundo. E também é a mais eletrizante. Porém, se hoje há um grande número de regras sobre equipamentos de proteção e limites, saiba que mesmo assim muitos acidentes continuam acontecendo.

Quem é brasileiro sabe bem do que estamos falando porque foi em uma das pistas da Fórmula 1 que o Ayrton Senna, o maior piloto do Brasil, perdeu a vida. Só que esse não foi o único acidente trágico e fatal da competição. Conheça outros que aconteceram ao longo da história.

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Fonte: (Reprodução/Internet)

Alberto Ascari (1955)

Esse é considerado o primeiro acidente automobilístico da Fórmula 1 e por isso vale a pena mencionar ele. O acidente foi no Grande Prêmio de Mônaco. E vale dizer que Ascari foi considerado um dos melhores pilotos dessa década.

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Fonte: (Reprodução/Internet)

Na Fórmula 1 ele venceu temporadas na:

  • Alemanha (2 vezes), Argentina, Itália (2 vezes), Bélgica (2 vezes), França, Grã-Bretanha (2 vezes), Países Baixos (2 vezes) e Suíça

Na temporada de 1955, porém, ele se envolveu em um acidente fatal. Primeiro, ele caiu no mar e teve o nariz partido. Vale lembrar que após esse acidente, outro aconteceu em uma curva rápida, onde Ascari capotou várias vezes. O último foi fatal, deixando-o sem vida.

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Wolfgang Von Trips (1961)

Um dos mais trágicos acidentes da Fórmula 1. Esse é o melhor título para esse ocorrido em 1961. Trips seria o campeão se não tivesse falecido. A Ferrari dele teve um “problema” com o carro de Jim Clark e isso o jogou para um morro de terra.

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Na colisão, Trips foi jogado para fora do carro. Nesse dia, no entanto, não foi apenas o piloto que morreu. Após a colisão, o carro dele foi enviado para uma zona que tinha pessoas, onde ficava o público. Assim, mais 15 espectadores também morreram.

Roger Williamson (1973)

Esse é o tipo de morte trágica que poderia ter sido evitada. O que aconteceu foi um furo no pneu. Bem, não é um simples furo, né. Mas, esse estouro levou o carro de Roger a bater na barreira de velocidade. O March dele voou a mais de 200 metros de altura.

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Fonte: (Reprodução/Internet)

Quando o automóvel voltou para o chão, ele furou o depósito de combustível e foi tomado pelas chamadas. Roger ficou sem saída naquele dia. Um piloto que ia atrás, chamado de David Purley parou o carro para tentar salvar o amigo de corrida, mas não tinha como fazer nada.

Niki Lauda (1976)

O nome de Niki Lauda é marcante para a história da Fórmula 1 em vários sentidos. O que não dá para deixar passar é o acidente que ele presenciou e participou em 1976, no Grande Prêmio da Alemanha. É um acidente que tem cenas bem fortes de foto.

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Com a condições climáticas, que resultaram em pista molhada em uma parte e seca em outra, os pilotos precisaram se adaptar. Assim, a Ferrari de Lauda pegou fogo após um acidente com Brett Lunger. Ele ficou preso no automóvel e teve várias queimaduras no rosto.

Derek Daly (1980)

O Circuito de Mônaco é muito conhecido hoje em dia. Ele tem trechos exigentes e que exigem muita concentração e técnica dos pilotos. Mas, justamente por saber disso, os pilotos mantêm o equilíbrio nessa pista. Até hoje, ainda assim, um acidente falta aconteceu nesse lugar.

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E isso aconteceu em 1980, logo na primeira volta, quando Derek Daly se envolveu com o carro de Bruno Giacomelli, passando por cima dele. A confusão chegou em vários pilotos. E apesar desse não ter sido um acidente fatal, somente 8 pilotos terminaram a prova.

Gilles Villeneuve (1982)

O Grande Prêmio da Bélgica, em 1982, é conhecido por ter sido palco da carreira curta de Villeneuve, que mais tarde foi considerado um dos melhores pilotos daquele momento. Ele era conhecido por ser muito vibrante no volante de um carro de F1.

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Mas, bem jovem, ele perdeu a vida em um acidente dentro da competição. Gilles bateu na traseira de Jochen Mass. A Ferrari de Gilles alçou um voo bem alto no ar e depois caiu no chão com bastante força. Ele foi “lançado” do automóvel, em um acidente fatal.

Gerhard Berger (1989)

Apesar de ter Berger como piloto principal do acidente do Grande Prêmio de San Marino, em 1989, considere que o centro das atenções se voltou para o Ferrari 640, que era conhecido por ser um carro bem rápido e, ao mesmo tempo, bastante frágil.

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Nesse dia, em Ímola, tivemos o que ficou chamado de maior acidente da Fórmula 1 até o momento. Isso porque o Berger bateu a 290 km/h na parede, na curva Tamburello, a mesma onde o Senna iria perder a vida mais tarde. A Ferrari pegou fogo e Berger ficou com queimaduras.

Christian Fittipaldi (1993)

O Grande Prêmio da Itália teve como história mais marcante o acidente de Christian Fittipaldi. Curiosamente, e sem desdenhar do fato, saiba que esse pode ter sido um dos acidentes mais bizarros da história da Fórmula 1. E você vai entender o motivo.

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Um pouco antes de chegar na linha de chegada ele bateu com a roda esquerda do automóvel do colega de equipe, Pierluigi Martini. Com isso, o carro do Fittipaldi levantou voo e por sorte o carro caiu com as rodas no chão, evitando um provável capotamento.

Ayrton Senna (1994)

Mesmo que a gente citou no começo do texto o Ayrton Senna, saiba que não seria possível fazer um texto com os piores acidentes da Fórmula 1 sem falar da morte do brasileiro mais famoso das pistas da F1. E nós vamos relembrar alguns detalhes.

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A morte dele foi no Grande Prêmio de San Marino, no ano de 1994. A pista era de Ímola. Senna saiu em linha reta na curva Tamburello e bateu a uma velocidade de 230 km/h e quando a equipe médica chegou ele tinha perdido muito sangue e estava com os pulsos fracos. Não resistiu.

Jarno Trulli (2004)

Se a gente pudesse escolher um dos maiores acidentes da Fórmula 1 entre as provas que aconteceram em 2004, com certeza, a do Trulli seria uma delas. O piloto foi da F1 entre 1997 e 2008 e ganhou uma única corrida, que foi no mesmo ano do acidente.

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O acidente foi no circuito de Silverstone e provou que os carros de automobilismo estavam cada vez mais seguros. Isso porque ele perdeu o controle do automóvel quando saiu na Bridge Corner e capotou. A imagem final mostra apenas a carcaça do carro. Ele teve lesões leves.

Robert Kubic (2007)

Kubica deixou uma história triste no Grande Prêmio do Canadá, no ano de 2007. Esse GP foi importante para a história da Fórmula 1 por ter sido a primeira vitória de Lewis Hamilton. No entanto, outro fato, dessa vez bem mais triste, aconteceu nesse dia.

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O impacto do acidente que chegou às barreiras de proteção ocorreu a uma velocidade de quase 300 km/h e isso é o que trouxe a maior “explosão”. Mais tarde, os estudiosos disseram que a força do acidente foi de 75 G. Kubica teve apenas lesões leves, apesar da magnitude.

Mark Webber (2010)

No Grande Prêmio da Europa de 2010, o piloto Mark Webber sofreu um acidente de Fórmula 1 que entrou para a história. As imagens são chocantes até hoje e usadas para ilustrar os casos mais graves de acidentes em F1. Se você não tem coragem, nem vale a pena ver as fotos, que são chocantes.

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Fonte: (Reprodução/Internet)

O acidente foi na prova de Valência, na Espanha e aconteceu na chamada Curva 13. Ao bater na traseira do carro de Heikki Kovalainen, ele levou as rodas do chão em uma imagem que dá frio na barriga. Mas, felizmente, o piloto não teve lesões graves, apesar das cenas.

Jules Bianchi (2015)

A morte de Jules Bianchi foi a última que aconteceu em uma prova de Fórmula 1. Ela foi em 17 de julho de 2015 e o francês se acidentou no Grande Prêmio do Japão, no Circuito de Suzuka. Ele disputava pela Marussia. O acidente aconteceu em 2014, no dia 5 de outubro.

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Fonte: (Reprodução/Internet)

Ele sofreu o baque na volta 44, quando bateu em um trator que retirava o carro de Adrian Sutil. Ele foi para o Hospital de Mie. Teve lesão axonal difusa e ficou em estado crítico. Após dois meses, foi para a França, mas se mantinha internado. Morreu na madrugada de julho de 2015.

As mortes nas corridas de Fórmula 1

É curioso notar que apesar de os acidentes continuarem acontecendo, saiba que o número de mortes diminuiu devido ao investimento em tecnologias e proteção para pilotos e veículos. E isso dá para notar em números. Uma curiosidade é sobre os circuitos:

  • Foram 7 mortes em Indianapolis Motor Speedway (Estados Unidos);
  • 5 mortes em Nurburgring (Alemanha);
  • Outras 3 mortes em Modena Autodrome (Itália);
  • Mais 3 mortes no Circuito de Monza (Itália).

Até a década de 1950, a soma é de 17 pilotos mortos nessa competição. Na década seguinte foram 12. O número caiu para 10 em 1970 e 4 nos anos de 1980. Já na década de 1990, apenas Senna e Roland Ratzenberger morreram, no mesmo ano. Em 2010, teve uma morte.

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