Essas 10 bombas atômicas não são conhecidas, mas deveriam porque são muito potentes

Bomba atômica ou bomba nuclear nada mais é do que dispositivo explosivo que usa a força destrutiva em suas reações nucleares, podendo ser de fissão (bomba atômica) ou de combinação com a fusão (bombas termonucleares).

Na prática, a gente vai falar nesse texto de ambos os tipos, considerando que a ideia é mencionar a energia liberada por elas, a criação e os testes que estão sendo feitos até hoje – acredite se quiser. Após o primeiro teste se criou a Era Atômica e os bombardeios de Hiroshima e Nagasaki contam uma parte mais triste dessa história toda.

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Essas 10 bombas atômicas não são conhecidas, mas deveriam porque são muito potentes
Foto: (reprodução/internet)

Abaixo, veja o nome de todas as bombas que serão faladas por aqui:

  • RDS-37;
  • RDS-6;
  • GBU-43/B;
  • ATBIP;
  • Little Boy e Fat Man;
  • Castle Union;
  • Castle Romeo;
  • Castle Bravo;
  • Teste 219;
  • Tsar Bomb.

10 – RDS-37 (Rússia – União Soviética)

Essa bomba atômica está no topo da lista porque é a mais potente bomba do mundo? Não. A mais potente de todas está no fim do texto. Mas, essa está aqui porque há um contexto muito importante sobre ela: é considerada a primeira bomba de hidrogênio da Rússia.

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Foto: (reprodução/internet)

Aliás, em alguns países, ela recebe o nome de Joe-19. E o fato é que foi testada em 1955 – ou seja, um pouco antes da maior bomba que se tem notícias (tópico 1). Essa daqui tinha capacidade de 3 megatons e foi reduzida pela metade.

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Também é a primeira bomba termonuclear a ser lançada de um avião através do TU-16. Ela é muito confundida com a bomba mais potente do mundo, que já foi detonada no planeta. Especialmente em programas de TV. Mas, considere que foi apenas uma “precursora”.

9 – RDS-6 (Rússia – União Soviética)

A próxima bomba atômica que merece estar aqui também é Rússia. Ela foi considerada uma bomba do tipo “despertador”. Assim, ela foi detonada em agosto de 1953 e gerou 400 quilotons. E havia alguns modelos dela, como a RDS-6s e a RDS-6t, que mudava um pouco.

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Foto: (reprodução/internet)

A primeira era um dispositivo despertador e a outra era uma verdadeira bomba termonuclear. Mas, considere que ambas acabaram sendo vistas apenas como modelos de ensaio para a criação da verdadeira bomba de hidrogênio da Rússia, que você viu acima. 

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Curiosamente, a parte mais “leve” do texto termina aqui. Os próximos tópicos serão bem fortes, do ponto de vista da potência das bombas.

8 – GBU-43/B (Estados Unidos)

Essa bomba ficou conhecida pelo nome de Massive Ordnance Air Blast “MOAB” e mais tarde como “Mother of All Bombs”. É isso mesmo, amigo, a Mãe de Todas as Bombas. Isso porque é uma arma de destruição em massa não-nuclear e importante para a história das bombas.

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Foto: (reprodução/internet)

Ela foi criada pelas Forças Aéreas Americanas no Air Force Research Laboratory. O primeiro teste é recente, se comparado com as outras bombas, já que é de 2003. Outro teste aconteceu em alguns meses depois. 

É considerada uma das bombas mais baratas a ser comprada, sendo que custou “apenas” US$ 200 mil por unidade. Em 2017 houve um último lançamento dela no EIIL-Khorasan, no Afeganistão. Ela tem um poder explosivo de 11 toneladas de TNT.

7 – ATBIP (Rússia – União Soviética)

Se a gente falou da Mãe de Todas as Bombas, agora é hora de falar do Pai. E não é brincadeira, o nome é verdadeiro. Para os mais técnicos, também podemos citar a “Bomba Termobárica de Aviação de Poder Aumentado” ou ATBIP.

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Foto: (reprodução/internet)

O fato é que ela foi produzida em 2007 e tem esse nome com relação a criação americana, que falamos acima. Logo, ela é considerada a mais poderosa bomba, que não é nuclear, do mundo. O teste é de 2007 também e produz algo como 44 toneladas de TNT.

Aqui entra a grande curiosidade desse texto: ainda que tenha efeito comparado a uma bomba nuclear, na teoria, ela só tem poder de 0,3% da bomba atômica de Hiroshima.

6 – Little Boy e Fat Man (Estados Unidos)

Talvez a gente não deve falar das bombas de Hiroshima e Nagasaki aqui. Porém, a história desse texto estaria incompleta. Elas são muito conhecidas, mas precisam ser ditas para que você entenda toda a história das bombas citadas nesse conteúdo. Seremos breves.

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Foto: (reprodução/internet)

Os bombardeios foram feitos pelos Estados Unidos contra o Japão durante o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945. Esse é considerado o único período da história onde as armas nucleares foram usadas em guerras e contra pessoas. 

Através do Projeto Manhattan, os americanos tiveram apoio do Canadá e da Inglaterra (Reino Unido). A bomba usada foi a Little Boy, que era o código da bomba. Ela foi largada a partir de um avião e causou uma explosão de 15 kilotons de TNT. Em Nagasaki, a bomba usada foi a Fat Man, de 21 kilotons.

5 – Castle Union (Estados Unidos)

A gente vai falar desse teste aqui porque ele vai ser importante para falar de duas outras bombas que vão aparecer abaixo. O Castle Union foi uma espécie de ensaio termonuclear dos Estados Unidos. Também é uma bomba, vamos dizer a verdade.

Essas 10 bombas atômicas não são conhecidas, mas deveriam porque são muito potentes
Foto: (reprodução/internet)

Logo, é bem parecida com a bomba abaixo, sendo que muda alguns pequenos detalhes teóricos e técnicos, como no enriquecimento de lítio. Era previsto 3,4 megatons, mas gerou um resultado de quase 7 megatons. O teste foi feito em 1954 nas Ilhas Marshall.

Junto com as bombas que você vai ver abaixo, o resultado foi a criação de um novo projeto, chamado de Mark 14. Aliás, vale dizer que nessa linha de “Marks”, a gente poderia citar as “novas invenções” americanas, que recebem o apelido de Mark 14, Mark 17 e Mark 24.

4 – Castle Romeo (Estados Unidos)

Temos aqui uma bomba nuclear, aliás, termonuclear que foi detonada durante a Operação Castelo pelos Estados Unidos. Ela é próxima a Castle Union. A detonação aconteceu em 1954, sendo que o teste foi adiado por várias vezes devido a “problemas”.

Essas 10 bombas atômicas não são conhecidas, mas deveriam porque são muito potentes
Foto: (reprodução/internet)

Esses problemas tinham a ver com o fato de que as ilhas escolhidas eram “pequenas demais”. A gente explica: a bomba que vamos mencionar abaixo havia rendido mais do que o esperado e acreditava-se que isso aconteceria com a Romeo também.

Logo, eram previstos 3,5 megatons e o que aconteceu foi que ele chegou a 11 megatons. Para quem já viu a imagem, a cena é uma das mais “chocantes” porque mostra o tamanho da explosão. Vale, novamente, observar a imagem acima.

3 – Castle Bravo (Estados Unidos)

Vamos iniciar o nosso top 3 com uma bomba atômica americana, o que já era de se esperar, não é mesmo? A Castle Bravo foi considerada a maior bomba termonuclear já destonada pelos Estados Unidos e isso aconteceu em março de 1954.

Essas 10 bombas atômicas não são conhecidas, mas deveriam porque são muito potentes
Foto: (reprodução/internet)

A reação nuclear gerou explosão de 15 megatons ou 15 milhões de toneladas de TNT, se você preferir. Ela passou a criação, também americana, chamada de B41. A criação fica por conta do Laboratório Nacional de Los Alamos.

O fato curioso, nesse caso, é que devido a um erro teórico dos cientistas (ao menos é o que contam), a bomba rendeu mais do que era previsto. Outra coisa é que esse projeto teve um “irmão-gêmeo”, o Castle Romeo. Depois, a Bravo passou por revisão e se tornou o Mark 21.

2 - Teste 219 (Rússia – União Soviética)

Essa bomba atômica é considerada a segunda mais potente já produzida pelo homem. O nome fica sendo de “Teste 219” porque ela foi demonstrada em um teste na ilha de Nova Zembla. O rendimento final foi de 24,4 megatons.

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Foto: (reprodução/internet)

Curiosamente, ela veio após a criação da maior bomba que o mundo já viu, que você verá abaixo. Logo, a União Soviética pretendia criar uma ogiva que fosse maior do que os 20 megatons, mas que fosse mais “limpa”.

O lançamento foi feito por um Tu-95 modificado junto com um paraquedas. É considerada até hoje como a bomba atômica mais limpa da história.

1 - Tsar Bomba (Rússia – União Soviética)

Para quem não se lembra, a Tsar Bomb foi uma bomba RDS-220, sendo considerada a arma nuclear mais potente que já foi detonada na história do mundo – ou até onde se tem conhecimento. Ela foi criada na época da União Soviética e impressiona.

Essas 10 bombas atômicas não são conhecidas, mas deveriam porque são muito potentes
Foto: (reprodução/internet)

Em termos mais técnicos, ela possui 58 megatons, o que dá em torno de 58 milhões de toneladas de TNT, sendo considerada duas vezes mais potente do que a bomba atômica do Teste 219, que era de 24,2 megatons.

Essa bomba atômica foi testada outubro de 1961 na Nova Zembla, uma ilha do Oceano Ártico. Ela foi feita para fins de guerra e criada, no início, para servir de propaganda na Guerra Fria. Acredita-se que não há bombas como essa hoje em dia. Ela era uma bomba de hidrogênio.

Os projetos de criação de bombas atômicas

Vale considerar aqui, um ponto final que é bem interessante. Saiba que a grande maioria das produções de bombas atômicas aconteceram através de projetos secretos. Um exemplo é o “projeto soviético da bomba atômica”.

Eles eram ultrassecretos e envolviam muita pesquisa. A maioria existiu durante a Segunda Guerra Mundial, quando a União Soviética criou o projeto nuclear como “ciência”. Logo, Estados Unidos, Inglaterra e Canadá se tornaram “apoiadores” da ideia.

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