Relembre 13 histórias de serial killers no Brasil

Desde que o mundo é mundo, existem relatos de pessoas que são mortas de forma brutal. Sempre tiveram bandidos e vítimas na sociedade, no entanto, até hoje a psicologia estuda o comportamento de determinados criminosos, os serial killers. É classificado como serial killer o assassino com personalidade egocêntrica, que tem prazer em matar, sem sentir compaixão. 

Assim, por não ter temor ou sentimento de culpa, essa pessoa é capaz de cometer diversos homicídios dentro de um curto período. O serial killer tem alto poder de manipulação, de modo que atrai as vítimas facilmente para executá-las. No Brasil, diversas gerações presenciaram a prisão desses assassinos em série. Confira as 13 histórias de serial killers brasileiros.

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Fonte: (reprodução/Internet)

13. Maníaco do Cassino 

Paulo Sérgio Guimarães da Silva ou Maníaco do Cassino é um serial killer, que foi preso após assassinar 7 pessoas na Praia do Cassino, no Rio Grande do Sul. Além dos homicídios, ele também foi acusado de cometer estupro e roubos. Atualmente, o assassino em série é um dos presos com maiores condenações do estado.

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As primeiras vítimas de Paulo Sérgio foram o casal Bárbara e Felipe. Os corpos dos jovens foram encontrados com marcas de bala, na praia do Cassino. Em menos de 3 meses o maníaco fez outro casal como vítima, que também foram mortos a tiros. Ainda, uma de suas vítimas de estupro declarou que só conseguiu fugir do criminoso porque fingiu que estava morta.

12. Monstro de Guaianases

Benedito Moreira de Carvalho ficou conhecido nacionalmente como Monstro de Guaianases. Antes de cometer uma série de crimes, o paulista foi preso duas vezes. O primeiro relato foi quando ele ainda era bombeiro da Força Pública e tentou estuprar uma jovem menor de idade. No ano de 1946, Benedito foi preso após  ser condenado por novo estupro. 

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Três anos depois, o criminoso foi colocado em liberdade e em 2 anos solto fez outra vítima de violência sexual. Em 1952, Benedito foi considerado um estuprador em série e passou a matar suas vítimas depois de manter relação sexual com elas. Os policiais descobriram que sua abordagem não era só com mulheres adultas, mas também com crianças. 

Ao se aproximar das vítimas o estuprador pedia para fazer sexo. Depois de receber um não, as violentava, assassinando-as logo em seguida. No total, o Monstro de Guaianases estuprou 29 pessoas e matou 12. Em 1976, Benedito faleceu depois de sofrer infarto. 

11.  Francisco das Chagas

Francisco das Chagas foi outro serial killer que aterrorizou o país. O criminoso, que era mecânico na época, matou 42 crianças e adolescentes em cidades do interior do Maranhão e do Pará. O homem agiu durante duas décadas sem a intervenção da justiça. O primeiro crime ocorreu em 1991 e Francisco só foi preso no final de 2003. 

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Fonte: (reprodução/Internet)

Devido ao tempo entre um crime e outro e a ampla ação do criminoso em diversos lugares, a polícia não considerou que se tratava de um serial killer. Foi após o assassinato de um menino de 14 anos, que os investigadores passaram a ligar os fatos. Ao estuprar e matar garotos de 5 a 14 anos, deixou vestígios durante o estrangulamento e o abuso sexual.

Foi possível identificar os crimes, pois o serial killer retirava os órgãos genitais de suas vítimas. Era um padrão em todos os estupros e assassinatos que cometia. Depois de ser preso, Francisco assumiu a autoria dos homicídios, mas negou que teria violentado sexualmente as vítimas. 

10. Febrônio Índio do Brasil 

Febrônio Índio do Brasil foi um dos casos mais macabros de assassinos em série. Além de despistar a polícia se livrando de qualquer vestígio dos crimes, ele acreditava que estava cumprindo uma grande missão ao matar pessoas. Febrônio abusava sexualmente e matava suas vítimas, e depois fazia uma tatuagem nos peitos dessas pessoas. 

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Na sua missão bizarra de purificar a sociedade, o serial killer tatuava nas vítimas o símbolo DCXVI para representar os termos Deus, Caridade, Virtude, Santidade, Vida e Ímã. Quando detido, ele tatuou no seu próprio tórax a frase “Eis o Filho da Luz”. Em 1926, Febrônio foi detido após dançar pelado no pico do Pão de Açúcar. Ainda na cela, abusou de dois presos.

Outros delírios aconteceram como dançar na frente de um menino amarrado em uma árvore. Também, ele foi pego cozinhando a cabeça de um cadáver. O criminoso chegou a ser internado no hospício, mas fugiu com dois pacientes que posteriormente ele veio a estuprar. A prisão definitiva aconteceu após estuprar e matar um garoto de 10 anos.

9. Chico Picadinho 

Francisco da Costa Rocha ou Chico Picadinho é um serial killer que foi condenado pelos crimes de homicídio, esquartejamento e estupro. Cometeu o primeiro crime em 1996, quando assassinou e esquartejou uma garota de programa com quem saía frequentemente. Os relatos são de que após a relação sexual, ele ficou violento e a enforcou com um cinto. 

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Chico Picadinho foi preso pelo homicídio, sendo solto após 10 anos. Entretanto, em setembro de 1976, o criminoso estuprou outra prostituta e tentou estrangulá-la. A mulher conseguiu fugir mesmo após ter levado uma facada. Somente um mês depois, o serial killer voltou ao bairro onde matou a primeira vítima e saiu com uma garota de programa. 

Após manter relação sexual com a mulher, estrangulou-a e depois cortou pedaços do seu corpo e chegou a jogar algumas partes no vaso. Depois de tentar se livrar de todos os membros, Francisco fugiu para o Rio de Janeiro, sendo preso 28 dias após o crime. Com repercussão nacional, a justiça condenou Picadinho a 30 anos de prisão.

8. Maníaco de Goiânia 

Um dos casos mais recentes foi o do Maníaco de Goiânia, cujo nome verdadeiro é Tiago Henrique Gomes da Rocha. O serial killer foi preso após confessar o assassinato de 39 pessoas, sendo a maioria das vítimas mulheres. Os crimes aconteceram entre 2011 e 2014, em Goiânia, Goiás. 

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A cidade de Goiânia ficou amedrontada com o homem que estaria rodando a região de moto e procurando novas vítimas. Tiago confessou que o primeiro crime foi cometido contra um rapaz de 16 anos e depois dois homens que o criminoso considerou homossexuais. Posteriormente, começou a assassinar moradores de rua e garotas de programa.

Foi em 2013 que o Maníaco de Goiânia deu início a uma série de homicídios de jovens mulheres. Entre janeiro e agosto de 2014, 15 mulheres foram mortas a tiros. Durante toda a sua ação, ele estava pilotando uma moto. 

7. Pedrinho Matador

Pedro Rodrigues Filho, o Pedrinho Matador, é considerado até hoje um dos maiores assassinos em série da história do país. O criminoso soma 100 assassinatos, sendo que a maioria dos homicídios foi cometido quando ele estava preso. O homem disse que sentiu vontade de matar pela primeira vez quando ainda tinha 13 anos de idade. 

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Aos 14 anos, cometeu o primeiro crime ao assassinar o vice-prefeito da sua cidade. Após o fato, ele fugiu para outra cidade, onde matou traficantes e cometeu roubo. Quando ainda era jovem, tinha o desejo de encontrar o responsável pela morte de sua mãe. Foi então que Pedro descobriu que seu pai tinha matado sua mãe a facadas. 

Para se vingar, o rapaz esfaqueou o pai 22 vezes e mastigou pedaços do seu coração. Ao ser transferido para o presídio, Pedrinho matou outros presos no caminho. Após passar 34 anos na prisão, foi posto em liberdade. Atualmente, tem um canal no Youtube e fala sobre os crimes que estão acontecendo. Ele diz ter se arrependido de suas ações e se considera evangélico. 

6. Maníaco do Trianon 

A população de São Paulo passou por um verdadeiro apuro com os crimes do Maníaco do Trianon. Fortunato Botton Neto fez sua primeira vítima em 1987, um psiquiatra que foi encontrado em seu apartamento esfaqueado, com os membros amarrados e uma meia na boca. Os policiais descobriram que Fortunato o matou enquanto buscava por dinheiro.

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Fonte: (reprodução/Internet)

Nos anos de 1987 e 1989, outras cinco mortes foram investigadas. Assim como outros serial killers, o Maníaco do Trianon tinha um padrão em seus crimes. Primeiro ele embriagava a vítima, depois a imobilizava, a estrangulava e, por fim, a estrangulava. O rapaz entrava nos apartamentos de suas vítimas, que normalmente eram homens, após ser contratado como garoto de programa.

Durante um tempo a polícia não conseguiu ligar os fatos, pois os clientes do maníaco não se assumiam interessados em homens. Assim, a família acobertava os fatos principalmente porque muitos eram comprometidos. O rapaz confessou 10 assassinatos e foi condenado a 8 anos de prisão. Em 1997, Fortunato morreu de AIDS.

5. Monstro do Morumbi

José Paz Bezerra cometia crimes desde adolescente, quando morava nas favelas do Rio de Janeiro. Aos 18 anos se alistou para o Exército, mas desistiu de ser militar após ser acusado de furto. Quando se mudou para São Paulo, passou a cometer crimes piores. Em 1970, uma mulher pegou o táxi que José dirigia, o motorista mudou a rota e disse que eles iam para o Morumbi.

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A mulher conseguiu fugir depois de se jogar do carro em movimento. José até foi denunciado, mas a polícia não conseguiu encontrá-lo. Tempos depois, uma mulher foi encontrada morta e nua em um terreno abandonado do Morumbi. A vítima estava com pernas e braços amarrados e tinha sinais de estrangulamento. 

Outras mulheres foram encontradas em situações parecidas. Coincidentemente, um furto foi registrado em uma mansão. A empregada que estava na casa confessou que o Monstro do Morumbi era seu namorado, e que João Paz era o responsável por todas as mortes daquelas mulheres. Em 1971, o criminoso foi preso e assumiu a autoria de 24 estupros e homicídios.

4. Bandido da Luz Vermelha 

Na década de 60, São Paulo foi alvo da ação de um criminoso que desmoralizou a polícia do estado com sua sagacidade e arbitrariedade nos crimes. João Acácio Pereira da Costa ficou conhecido como o Bandido da Luz Vermelha por utilizar uma lanterna com luz colorida para abordar e intimidar as vítimas. 

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Luz Vermelha cometeu uma série de homicídios, estupros e assaltos. O criminoso foi condenado em 88 processos que respondia, sendo 4 homicídios e 7 tentativas além dos 77 roubos. João Acácio teve pena dosada em 351 anos. No entanto, as normas brasileiras não permitem prisão por mais de 30 anos, resultando na soltura do serial killer em 1997.

3. Corumbá

Corumbá foi condenado e preso pelo, estupro, assassinato e esquadrejamento de 6 mulheres. Os homicídios foram cometidos entre 1999 e 2005. José Vicente Matias aterrorizou o país com suas atrocidades, além de matar as vítimas ele comia seus restos mortais como pedaços de cérebro. Durante seus depoimentos, o serial killer chegou a dizer que era influenciado pelo diabo. 

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Fonte: (Reprodução/Internet)

José Vicente matou pelo menos 6 mulheres nos estados da Bahia, Minas Gerais, Maranhão e Goiás. Normalmente, o assassino em série agia nas cidades turísticas. Nas cenas dos crimes foram encontrados sinais de canibalismo e magia negra. Ao ser preso, confessou a autoria dos crimes e revelou que estava sob efeito de drogas alucinógenas em pelo menos dois deles.

2. Vampiro de Niterói 

Vampiro de Niterói foi o nome dado a Marcelo Costa de Andrade, um serial killer que matou 14 crianças no Rio de Janeiro. O caso que resultou na prisão do criminoso aconteceu em 1991, quando um garoto de 6 anos chamado Ivan foi encontrado num esgoto, em Niterói. A autópsia apontou que a criança foi vítima de abuso sexual e asfixia.

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Fonte: (Reprodução/Internet)

A polícia levou um certo tempo para ligar o crime a Marcelo. Assim que foi descoberto, o Vampiro de Niterói assumiu a autoria do homicídio e declarou que estava surpreso como os policiais demoraram a encontrá-lo. Já na delegacia, o rapaz descreveu com detalhes os outros 14 homicídios que cometeu contra crianças entre 6 e 13 anos. 

1. Maníaco do Parque

O caso que teve muita repercussão no Brasil foi o do Maníaco do Parque. Francisco de Assis Pereira atraía jovens com propostas de ensaios fotográficos, prometendo fama e dinheiro. O assassino fez pelo menos 10 mulheres vítimas em São Paulo, mais precisamente no Parque do Estado.

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Fonte: (Reprodução/Internet)

Entre os meses de janeiro e agosto de 1998, a polícia foi encontrando os corpos das jovens, com sinais de estupro. Embora tenha assumido os homicídios, Francisco negou qualquer ato de violência sexual. O que chamou atenção da mídia, foi que o maníaco recebia diversas cartas na prisão. Em 2002, ele chegou a se casar com uma mulher que o pediu em casamento.

No total, o serial killer foi condenado por estupro, homicídio e ocultação de cadáver. Em 2028, Francisco será posto em liberdade, após cumprir 30 anos recluso. Os psiquiatras já chegaram a dizer que o maníaco vai tentar cometer outros crimes quando for solto. 

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